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CM escreveu:RTP África e RTP Internacional vão ter jogos da Liga

A RTP garantiu os direitos de transmissão de um jogo de futebol por jornada nos canais internacionais RTP África e RTP Internacional, disse fonte oficial da empresa este sábado.

O acordo com a Sport TV, empresa que detém os direitos dos jogos de futebol, ficou concluído na manhã de sexta-feira - dia em que arrancou a Liga -, mas não é válido para o território português.

Apenas a comunidade de língua portuguesa fora de Portugal vai poder assistir a um jogo em directo por semana.

Segundo fonte oficial da RTP, a estação pública costuma ter direitos de transmissão de um jogo por jornada nas antenas internacionais.

Questionada sobre o valor do contrato, a mesma fonte escusou-se a adiantar esta informação.

Pela primeira vez, a Liga arrancou sem que qualquer operador de sinal aberto (RTP, SIC e TVI) tenha apresentando uma proposta à Sport TV para transmitir os jogos num destes canais.

A Lei da Televisão e o despacho da lista dos acontecimentos que devem ser qualificados de interesse generalizado não obrigam os operadores de televisão portugueses a comprar os direitos de transmissão do campeonato principal de futebol.

De acordo com o despacho n.º 4214/2012 de 22 de Março, que torna pública a lista dos acontecimentos qualificados de interesse generalizado do público, há um conjunto de acontecimentos relativos aos quais deve ser facultado o acesso "pelos adquirentes dos respectivos direitos exclusivos que emitam em regime de acesso condicionado ou sem cobertura nacional aos operadores interessados na sua transmissão televisiva que emitam por via hertziana terrestre com cobertura nacional e acesso não condicionado".

Nesta lista inclui-se a transmissão de "um jogo por jornada do campeonato nacional de futebol da I Liga, envolvendo necessariamente uma das três equipas melhor classificadas nos campeonatos das últimas cinco épocas".

A Sport TV, que adquiriu os direitos de transmissão da Liga, tem de facultar acesso aos operadores em sinal aberto (RTP, TVI e SIC) de um jogo por jornada e esse jogo tem de envolver uma das três equipas melhores classificadas nas últimas cinco épocas.

Mas a Lei da Televisão, no artigo sobre a aquisição de direitos exclusivos, diz que os operadores com acesso condicionado e com direitos exclusivos de transmissão de acontecimentos que sejam objecto de interesse generalizado público "ficam obrigados a facultar, em termos não discriminatórios e de acordo com as condições do mercado, o seu acesso a outro ou outros operadores interessados" de sinal aberto.

Ou seja, "nem o despacho, nem a Lei da Televisão obrigam à compra", explicou o vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Arons de Carvalho.

Os operadores com acesso condicionado, neste caso a Sport TV, "são obrigados a pôr os direitos no mercado", o que foi feito, mas até à data sem qualquer proposta de compra.

CM escreveu:Quatro séries vão custar 9 milhões

Conheça os quatro programas da RTP que custaram nove milhões de euros.

Quatro programas da RTP custaram quase 9 milhões de euros em 2011 e 2012: ‘Velhos Amigos', ‘Depois do Adeus', ‘Maternidade' e a terceira série de ‘Pai à Força' são os recordistas milionários da ficção nacional, com produção externa, que serão transmitidos na TV pública.

O CM sabe que ‘Depois do Adeus', uma série que se propõe retratar Portugal no pós-25 de Abril e que ainda não estreou, terá um preço por episódio que ascende a mais de 87 mil euros. No total, porém, a produção irá custar menos do que ‘Pai à Força', que tem um preço por capítulo mais baixo - 72 mil euros. A ficção sobre o período revolucionário custa quase 2,3 milhões de euros em 2012, enquanto a produção de ‘Pai à Força', com os actores Pêpê Rapazote e Isabel Abreu como protagonistas, valeu 2,88 milhões em 2011.

Em terceiro lugar no ranking das séries mais caras, aparece ‘Velhos Amigos', com um custo por episódio de 78 mil euros e uma despesa total de 2 milhões. Finalmente, ‘Maternidade', que tem como protagonista a actriz Lúcia Moniz, custou por episódio 69 mil euros, num total de 1,8 milhões.

A SP Televisão, que é responsável pela telenovela líder de audiências da SIC, ‘Dancin'Days', é a produtora das quatro séries milionárias.

Nas produções externas para a RTP, conta-se ainda a série ‘Os Compadres', com um custo de 40 mil euros por episódio, num total de quase 1,3 milhões euros. ‘Nico à Noite', um talk show liderado por Nicolau Breyner, representou uma despesa por episódio de 27 mil euros, custando 324 mil euros os 12 episódios de 2011 e 297 mil os restantes episódios, em 2012.

Finalmente, ‘A Família Açoriana', entregue à RTP desde Maio deste ano, valeu 88 mil euros por episódio, ascendendo a 704 mil euros o custo dos oito capítulos produzidos em 2011.

RTP PEDE 80 MILHÕES AO GOVERNO

A RTP quer receber 80 milhões de euros do Estado como indemnização compensatória em 2013. Como o Correio da Manhã adiantou na edição de ontem, foi o conselho de administração da empresa pública que submeteu o valor referido no seu orçamento de 2013 à Direcção-Geral do Orçamento como subsídio estatal.

Além disso, continua a surgir nas despesas da televisão pública um empréstimo ainda por liquidar e que nesta semana estava avaliado em 95 milhões de euros. Finalmente, nas contas enviadas ao Governo pelo presidente do conselho de administração da RTP, Guilherme Costa, prevê-se para 2013 receitas comerciais de 30 milhões de euros, assim como a manutenção do valor da Contribuição Audiovisual, a taxa paga pelos portugueses na conta da electricidade, ou seja, cerca de 150 milhões de euros.

SÉRIES DA MULHER DE BREYNER

‘Os Compadres', ‘Nico à Noite' e ‘A Família Açoriana' foram produzidas pela Cinepalco, Cinecool e Tela Cool, de Ana Maria Costa e Mafalda Bessa (as duas últimas), mulher de Nicolau Breyner.

PRODUTORA DAS NOVELAS DA TVI: 1 MILHÃO DA RTP

Conhecida como produtora das telenovelas da TVI, a Plural Entertainment foi contratada pela RTP a 20 de Fevereiro deste ano para produzir e realizar 13 telefilmes que irão ser transmitidos ao longo dos próximos meses. O valor total de cada telefime ascende a 85 mil euros, sendo que a televisão pública irá pagar à Plural, só em 2012, mais de 1,1 milhões de euros.

CM escreveu:Sem indemnização RTP teria prejuízo

Nos últimos dois anos, e após 20 anos de prejuízo, a RTP obteve lucros de 15,1 e 18,9 milhões, respectivamente, resultados positivos que foram possíveis graças às receitas provenientes das transferências públicas.

Em 2011, por exemplo, a empresa registou 317 milhões de receitas, entre os quais 151,1 milhões da taxa audiovisual, que o Governo poderá entregar ao privado que fique com a concessão do serviço público, e 89 milhões de indemnização compensatória, que irá acabar no cenário de concessão.

Sem este último valor, transferido do Orçamento do Estado, a empresa teria registado um prejuízo de 70,1 milhões no ano transacto e de 106 milhões em 2010.

Para 2012, anos em que a RTP deverá voltar a fechar com lucros, a indemnização compensatória será de 90 milhões de euros. No primeiro semestre deste ano, o grupo registou um lucro de 5,4 milhões de euros, de acordo com o ‘Diário Económico’, projectando custos de 230 milhões de euros para 2013. Tendo em conta a taxa audiovisual prevista de 145 milhões de euros e receitas comerciais que devem rondar os 40 milhões, só com a indemnização compensatória será possível atingir um resultado positivo.

De recordar que a empresa pediu ao Governo 80 milhões de indemnização compensatória para 2013, um valor que diz estar disposta a não receber caso o Executivo garanta o fecho de um canal, a autonomização dos centros regionais da Madeira e dos Açores, que passariam para a estrutura dos governos regionais, a autonomização da RTP Meios – uma empresa que pode absorver quase 500 funcionários do grupo público –, e ainda a implementação de um processo de mobilidade interna.

CM escreveu:Maioria discorda de gastos na RTP

A maioria dos portugueses não concorda com a manutenção dos gastos que o Governo mantém com a RTP (cerca de 150 milhões de taxa audiovisual e 80 milhões de indemnização compensatória).

Numa sondagem CM/Aximage, 72,4% dos inquiridos mostram-se contra estes apoios financeiros, que recebem apenas 22,1% de apoiantes. Questionados sobre o futuro da RTP, 46,2% dos inquiridos dizem que o Estado deve manter a exploração e propriedade, enquanto que 31,7% defendem a entrega da gestão a privados (concessão) e 15,9% apoiam a venda. Quarenta e nove por cento dos inquiridos dizem que os gastos de 3,8 mil milhões com a empresa nos últimos dez anos não valeram a pena.

No estudo, a TVI foi identificada por 37% das pessoas como o melhor canal de TV em sinal aberto, contra 31% da SIC e 23,2% da RTP 1. Dos inquiridos, 45,5% dão grande importância ao serviço público prestado pela RTP. A sondagem revela ainda que 49% das pessoas dizem ver a RTP 1 todos os dias, com a percentagem a reduzir-se para os 14,7% no caso da RTP 2.

GOVERNO NÃO DÁ CONCESSÃO A ESTRANGEIRO

Pedro Passos Coelho afastou a possibilidade de grupos internacionais ganharem a concessão do serviço público de rádio e televisão. "Não creio que essa hipótese deva ser considerada", adiantou o primeiro-ministro na entrevista à RTP. Aí, disse ainda que "estão a ser estudadas várias possibilidades, inclusive as adiantadas pelos operadores privados (SIC e TVI)", acrescentando que neste momento "não há uma solução preferencial clara, nítida". Passos garante apenas que a "RTP não vai ficar como até aqui".

aTV escreveu:José Carlos Malato com contrato até 2014 na RTP

Após em Janeiro ter sido anunciado que o salário do apresentador de «Decisão Final» na RTP ia diminuir cerca de 15%, o mesmo decidiu continuar ligado ao canal público por mais dois anos, como disse à revista TV 7 Dias: “O meu contrato é até dezembro de 2014″, acrescentando ainda que o contrato foi feito em Janeiro deste ano no momento em que aceitou baixar o ordenado, sendo redigido assim um novo vínculo.

Quanto a trabalho futuro na televisão, nao há nada definido. “Quando acabarem as gravações, que terminam no final deste mês, vou mudar-me para o alentejo”, conta. “Em janeiro vai entrar a nova grelha e não sei o que vou fazer”, confessa, confiante num novo trabalho que possa eventualmente ser-lhe proposto.

Malato mostra-se disponível para o que for solicitado, para qualquer projeto. “Tenho um contrato com a RTP e faço que me pedem. Sempre me disseram:’Temos um projeto para ti’ e como as pessoas já me conhecem sabem o que é adequado para mim”. Não comenta a concessão ou venda da RTP, mas mostra-se preocupado com a crise que se faz sentir: “60 por cento daquilo que ganho vai para o Estado e agora vai ser pior. Sou um grande contribuinte”, conclui.

aTV escreveu:Site da RTP com melhor resultado de sempre

Outubro foi o melhor mês para o site da RTP, totalizando 6 milhões e 800 mil visitas, o que ajudou a que em novembro, a RTP tenha já ultrapassado o total acumulado em 2011, que ficou nos 60 milhões de visitas .

Em comunicado enviado às redações, a estação afirma que “a contribuir para este bom desempenho nas visitas estiveram os acessos acima da média ao RTP Play, bem como às notícias e às emissões de rádio. Os acessos fora do território português também aumentaram, nomeadamente Brasil, Reino Unido, Canadá e EUA”.

Este recorde, segue-se ao “Prémio Escolha do Consumidor 2012” nas categorias de Informação e também Entretenimento do segmento de Televisão da RTP, obtido também no mês de outubro.

Zapping escreveu:“Duarte & Companhia” pode ter ‘remake’ em breve

“Duarte & Companhia”, mítica série da RTP, pode ter um remake brevemente, segundo avança Rui Mendes, protagonista, ao Diário de Notícias.

Quando confrontado com o cenário de poder voltar a dar corpo à personagem do detetive algo incompetente, mas com muita sorte e que resolvia os casos, muitas vezes sem querer, o ator diz que já ouviu falar dessa possibilidade «mas até ao momento não foi confirmado».

Para aceitar este desafio, Rui Mendes refere ao jornal que «tinha de conhecer melhor o projeto. Foi em 1985, há 27 anos. O que se fez no passado, está feito e pode até ficar esquecido. Houve uma altura em que ouvi dizer que a série estava condenada a ser desgravada. Voltar a fazer projetos é sempre uma hipótese. Faz-se muito no cinema [remakes], mas nunca com o mesmo sucesso».

A RTP tentou, em 1993 reeditar o sucesso. Não se tratou de um remake, mas sim de um produto de ficção muito parecido, nos mesmos moldes e com grande parte do elenco. Mas “Bando dos Quatro” depressa caiu no esquecimento.

Quanto ao regresso à televisão, o ator diz não demonstra grande pressa. «Tenho uma relação peculiar com a televisão» porque esta se «tornou um negócio». Admite ainda alguma mágoa com o horário de “O Olhar da Serpente”, novela da SIC que acabou por transitar para a madrugada. Assume, no entanto, que quando se faz televisão «o dono do produto é que o pagou e produziu, por isso temos de aceitar que ele faça o que quiser».

Rui Mendes está em vésperas de regressar ao teatro, ao lado de Adriano Luz, com a peça “Reis da Comédia”. O seu último papel em televisão foi com o Hermano Saragoça de “Anjo Meu” (TVI).

Nuno Santos demitiu-se esta quarta-feira do cargo de director de informação da RTP. Também o director-adjunto, Vítor Gonçalves, apresentou a demissão, avança o DN.

Numa nota hoje enviada à redação da RTP, a que Lusa teve acesso, o diretor de informação demissionário da estação pública diz que a decisão de se demitir do cargo "é irreversível".

Nuno Santos explica que, nos últimos dias, se reuniu com o Conselho de Redação e com a Comissão de Trabalhadores, tendo prestado "todos os esclarecimentos" que lhe foram pedidos sobre "uma hipotética entrega a entidades externas à RTP de imagens não exibidas (vulgarmente denominadas como “brutos”) dos incidentes do passado dia 14 de novembro em frente ao parlamento".

"Nessas reuniões garanti – e reafirmo de forma categórica - que nenhuma imagem saiu das instalações da RTP. Respondi de forma clara a todas as questões e apresentei um conjunto de factos complementares entendidos e aceites pelas partes que deram o assunto como encerrado", lê-se ainda na nota enviada por Nuno Santos à redação da televisão pública.

Nuno Santos era director de informação da RTP desde Março de 2011. Anteriormente ocupava o cargo de director de programas da SIC.

CM escreveu:RTP sem indemnização compensatória em 2014

A RTP vai deixar de receber a indemnização compensatória do Estado em 2014, passando a “viver apenas da taxa da contribuição para o audiovisual e da publicidade”, disse esta quarta-feira António Beato Teixeira, administrador do grupo público, no 22.º Congresso das Comunicações, em Lisboa.

Recusando falar sobre o futuro modelo da RTP, o administrador adiantou que o Governo está a estudar três possíveis modelos para a televisão pública, de um total de nove modelos iniciais. Em qualquer dos modelos, Beato Teixeira afirma que “não está em causa o serviço público”. O responsável disse ainda que a RTP África e RTP Internacional “não estão em causa” e a aposta “até é no seu reforço”. A administração do grupo público está também “focada em potencializar o arquivo histórico da RTP, um valor de todos os portugueses”.

Presentes no mesmo debate, sobre ‘O Estado da Nação das TV’s de Sinal Aberto’, Luís Marques, director geral da SIC, e Miguel Pais do Amaral, presidente do conselho de administração da Media Capital, dona da TVI, colocaram dúvidas sobre a existência de interessados na compra da TV pública. Sei que os principais operadores europeus não estão interessados num canal da RTP", afirmou Pais do Amaral. Já Luís Marques alertou para a necessidade de “repensar o processo para que não haja compradores interessados não pelo negócio em si mas por outras intenções”.

O presidente da Media Capital alertou ainda que “se houver um terceiro operador terá de ter músculo financeiro para acumular perdas durante anos”. Ainda sobre a possível privatização de um dos canais da RTP, o gestor disse que se trata de "uma ideia peregrina" no actual contexto. “Há uma grande quebra no mercado publicitário e os privados debatem-se com a necessidade de fazer cortes na grelha de programação para manter a rentabilidade. Não é o momento de inserir um novo operador no mercado”, explicou. Para concluir, o presidente da Media Capital afirmou que “não é através da privatização da RTP que o Governo vai resolver o problema da dívida externa. A RTP vale pouco”.

Luís Marques partilha da mesma ideia e reforça que “o Governo é que tem que decidir o que é serviço público e não os consultores”. O responsável da SIC referiu ainda que “a prestação do serviço público, tal como existe, precisa de dois canais" e que "é quase impossível concentrar este serviço num único canal", recordando que "há contractos assinados pelo Estado com 120 entidades da sociedade civil que não podem ser rasgados". Luís Marques acrescentou que "qualquer decisão tem que ser bem ponderada e discutida e, infelizmente, isso não tem acontecido".

Klaudi-O escreveu:Sim. Só isso não é bem, porque supostamente permitiu que saíssem imagens para a PSP, que os fez deter a malta estúpida que andou à pedrada à polícia.


Eles demitiram-se das funções, e não da RTP.