Notícias Gerais RTP

CM escreveu:PSD abre porta à privatização da RTP

A proposta de revisão constitucional que o PSD vai levar ao Parlamento abre a porta à privatização de parte ou totalidade do grupo RTP. O partido liderado por Pedro Passos Coelho quer mudar a redacção da alínea seis ao artigo 38º da Constituição, dedicado à liberdade de imprensa e meios de comunicação social.

Na proposta do PSD pode ler-se: "A estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação social do sector público, quando exista, devem salvaguardar a sua independência."

A introdução da expressão "quando exista" não deixa dúvidas ao constitucionalista Bacelar Gouveia. Se a alteração for aprovada, "deixa de existir a obrigação" de o Estado deter os meios de rádio e TV que oferecem serviço público. Ou seja, "a Constituição permite que o Estado os tenha, mas não obriga [a tê-los]". Questionado sobre se a alteração abre a porta à privatização, a resposta é: "Claro que sim."

Apesar disso, o PSD mantém a redacção da alínea cinco do mesmo artigo, que diz que "o Estado assegura a existência e o funcionamento de um serviço público de rádio e televisão". Para Bacelar Gouveia, a análise global do documento obriga o Estado a garantir a existência de um serviço público de rádio e televisão, o que não significa que a propriedade dos meios pertença ao Estado. "Não se elimina o serviço público, mas sim a obrigatoriedade de deter a propriedade [de quem o presta]". Assim, o PSD abre caminho para que a RTP possa ser privatizada, desde que o Estado celebre acordos ou parcerias que mantenham o serviço público.

DN escreveu:Socialistas agitam-se por TV pública

O projecto de revisão constitucional do PSD foi o mote para que os socialistas voltassem a levantar o fantasma da privatização da RTP. Isto porque no projecto esta semana entregue pelo partido de Passos Coelho foram acrescentadas duas palavras, "caso exista", junto ao artigo em que se fala da televisão pública.

Os sociais-democratas garantiram que com isso não foi aberta qualquer porta nova a uma privatização da RTP - Paulo Teixeira Pinto disse, aliás, numa conversa com jornalistas, que o processo pode ser desencadeado hoje mesmo, caso exista essa intenção. E assegurou que a expressão só pretende assegurar que o serviço público de televisão se manterá, mesmo que a RTP seja privatizada - colocando à empresa compradora condições de serviço que teria, sempre, de assegurar ao Estado.

Nada que descansasse os socialistas, que lançaram já um movimento antiprivatização da RTP, liderado por Arons de Carvalho, acusando o PSD de querer acabar com o serviço público de rádio e televisão. "É um erro tremendo e é contrário a todo o modelo europeu. Não há um único país da Europa sem um serviço público de rádio e televisão", afirmou o antigo secretário de Estado socialista, envolvido na criação do movimento com o deputado do PS Marcos Sá.

DN escreveu:RTP privada não agrada aos outros operadores do mercado

Receitas publicitárias estão magras e o 'bolo' já não chega para mais um.

As duas televisões privadas a operar em Portugal recusaram ontem comentar a proposta de o PSD de privatizar a RTP.

No entanto, face às dificuldades económicas dos grupos de media, que viram as suas receitas publicitárias - principal fonte de financiamento - descer nos últimos anos, a entrada no mercado de um novo operador privado não é bem vista, tal como foi amplamente defendido aquando do lançamento do concurso para a atribuição da licença do quinto canal. E em Abril, quando Pedro Passos Coelho defendeu a privatização da RTP, analistas do BPI consideram que os planos do líder do PSD eram "potencialmente negativos", tanto para a Impresa de Francisco Pinto Balsemão, dono da SIC, como para a Prisa, grupo espanhol que ainda controla a TVI.

Luís Mergulhão, presidente da Ominicom, principal agência de meios em Portugal, considera que privatizar a RTP, nas actuais circunstâncias do mercado, "é como reintroduzir a questão de um quinto canal por uma porta lateral", afirmou ao DN.

Salientando o facto de não comentar a forma como a questão da privatização da estação pública volta a ser discutida - através de uma revisão constitucional proposta pelo PSD -, Luís Mergulhão lembra que este é um assunto recorrente, tanto por via do PSD como até do próprio PS. E lembra, a esse propósito, as declarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em Março, quando admitiu a possibilidade de privatizar a RTP, após a estabilização do desequilíbrio financeiro da estação pública.

O presidente da Ominicom defende que "privatizar hoje a RTP a favor da livre concorrência significa estar a introduzir uma concorrência que não é equilibrada". Isto porque, justifica, "não é estar a ganhar uma licença, é estar a comprar uma marca fortíssima e com um nível de audiência consolidado".

CM escreveu:RTP com dívida de 801 milhões

O grupo RTP vai fechar este ano com um endividamento de 801 milhões de euros, uma redução de 74,5 milhões relativamente aos números de 2009.

Os valores são revelados pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2011 e incluem o passivo bancário e o leasing imobiliário feito pela RTP para adquirir a sua sede, na avenida Marechal Gomes da Costa, em Lisboa (financiamento de 70 milhões de euros).

A diminuição é conseguida através não só das receitas publicitárias da RTP (que estão indexadas ao pagamento da dívida e não podem ser utilizadas na gestão corrente), mas também das contribuições públicas que a empresa recebe.

Só este ano, o grupo irá receber mais de 350 milhões de euros em fundos públicos. A indemnização compensatória foi fixada em 121 milhões de euros, a que se somam 113 milhões de contribuição da taxa audiovisual. Além disso, o Estado fez uma dotação de capital de 64,3 milhões de euros e liquidou outro aumento de capital de 56 milhões que devia à empresa desde 2003.

Para 2011, ainda não foram divulgados os valores a transferir para a RTP. Contudo, o OE indica já que haverá um corte na indemnização compensatória igual ao aumento dos ganhos obtidos com a revisão em alta da contribuição da taxa audiovisual. Esta será aumentada em 29,3%, para os 2,25 euros (mais 0,51 euros mensais). Contas feitas, a RTP deverá receber, no próximo ano, mais 146,1 milhões de euros via taxa audiovisual, um aumento de 33,1 milhões, que será pago pelos contribuintes através da factura da EDP. Por conhecer está ainda quanto a empresa vai arrecadar via dotações de capital.

Público escreveu:RTP vai apresentar lucros em 2010, garante presidente

A RTP vai este ano apresentar um resultado operacional positivo de 18 milhões de euros, mas irá igualmente apresentar lucros líquidos, algo que não acontece há 20 anos, garantiu o presidente que está a ser ouvido no Parlamento.

“De acordo com as projecções mensais do Conselho de Administração, a RTP vai apresentar lucros em 2010, e será um resultado líquido positivo e não apenas um resultado operacional positivo como vem acontecendo desde o início do plano de reestruturação [2003]”, anunciou Guilherme Costa aos deputados logo no início da sua audição na Comissão de Ética.

O presidente não especificou, no entanto, qual o valor do lucro líquido esperado porque será necessário esperar pelo final das contas. Mas garantiu que "não será um valor residual" e realçou que “é a primeira vez desde 1991 que a RTP apresenta lucros verdadeiros e isto não pode deixar de ter um significado da evolução da empresa”.

Como consegue a RTP o resultado líquido positivo? Através da conjugação de “um resultado operacional positivo de 18 milhões de euros, custos de financiamento anormalmente baixo de 20 milhões de euros, e resultados da função financeira acima de 20 milhões”, contabilizou perante os deputados.

Realçando que se trata “apenas uma projecção”, o presidente do grupo audiovisual público diz no entanto acreditar “ser absolutamente credível, depois da análise dos resultados do terceiro trimestre deste ano. Salvo qualquer ocorrência de factos totalmente inesperado ou uma alteração significativa do cenário internacional”.

Guilherme Costa lembrou que a empresa começou 2010 com capitais próprios negativos no valor de 600 milhões de euros, mas conta que essa parcela chegue ao final do ano nos 540 milhões de euros. Reconhecendo que tal cenário “não é boa saúde financeira”, o presidente realçou porém que “é boa saúde económica”, tendo em conta que se partiu de um valor de 800 milhões de euros em 2003. Já os valores do endividamento da empresa rondam também estes montantes.

Poupanças em 2011
Falando sobre a “participação da RTP no imperativo nacional de contenção da despesa”, o presidente do operador público lembrou que durante o ano de 2010 se procedeu a um plano apertado de redução de custos, o que faz com que em vez de um corte previsto no orçamento de 12 milhões de euros, se chegue ao final deste ano com uma poupança de 17 milhões, ou seja, cinco acima do esperado.

Questionado sobre novos cortes da despesa, Guilherme Costa não foi directo: lembrou o esforço já feito pela RTP, quando outras entidades públicas ainda não o fizeram, e avisou que “cortes indiscriminados podem ser o princípio de um ciclo vicioso”. Um ciclo que começa no corte de orçamento com consequências na redução da grelha, que por sua vez faz baixar as audiências, e por inerência das receitas publicitárias.

Mas admitiu que há novos cortes no horizonte no próximo ano. Por exemplo, pelas orientações já conhecidas da proposta de Orçamento de Estado para 2010, que implicam o corte médio de salários na ordem dos cinco por cento, a RTP terá que reduzir cerca de quatro milhões de euros nas despesas com pessoal. Sendo quase certo que será preciso voltar a abrir um processo de saída voluntária de trabalhadores, o presidente da estação pública espera que esse esforço "seja menos violento" do que em 2010.

Sobre os custos com pessoal, Guilherme Costa lembrou que em 2007 foram gastos 110 milhões de euros e em 2010 baixou para 106 milhões de euros. “Tenho esperança de que conseguiremos acabar 2011 abaixo dos 100 milhões de euros.” E disse acreditar num "esforço de todos os colaboradores, desde os que menos recebem até às vedetas".

Já quanto aos custos com a grelha, estes foram de 108,5 milhões de euros em 2007, 101,1 milhões em 2008, 107,5 milhões em 2009.”Ficaremos abaixo desse valor em 2010 e temos a ambição de ficar abaixo dos 100 milhões em 2011”, afirmou o presidente, mas avisou que “onde a administração tem menos disposição para cortar é na grelha porque afecta o valor económico e o valor público da empresa”.

DN escreveu:Fragoso é o nome mais provável para director-geral da RTP

O nome do novo director de informação e programação deverá ser conhecido na segunda-feira. Deverá passar a existir um director, que poderá muito bem ser José Fragoso.

Segundo o jornal "i", o mercado de Inverno dos media ainda não fechou. Depois de confirmadas as saídas da RTP do director e informação, José Alberto Carvalho, da directora-adjunta, Judite de Sousa, e da directora-adjunta de produção, Maria José Nunes, para a TVI, a estação pública reúne agora forças para reorganizar a estrutura interna, que, tudo indica, passará pela criação do cargo de director-geral.

DN escreveu:Luís Marinho desejado para director-geral da RTP

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O actual administrador da RTP com o pelouro dos conteúdos pode ser a solução para resolver o impasse directivo na sequência da saída de José Alberto Carvalho.

Perante a alegada pouca vontade de José Rodrigues dos Santos em assumir um cargo que já foi seu, a administração acredita que um director-geral pode ajudar a unificar a RTP. O nome de Luís Marinho está bem cotado.

Love escreveu:O que vocês acham??

DN escreveu:
A Comissão de Ética aprovou hoje por unanimidade um requerimento do BE para ouvir o presidente do Conselho de Administração da RTP, Guilherme Costa, por causa das remunerações de alguns profissionais da empresa. O serviço público de televisão "defende-se com a clareza das opções da administração", disse a deputada Catarina Martins na apresentação do requerimento, reforçando a importância de ouvir Guilherme Costa sobre os vencimentos de alguns trabalhadores da RTP. Os "últimos desenvolvimentos" respeitantes à empresa, numa referência à saída para a TVI do director de informação, José Alberto Carvalho, e da directora- adjunta, Judite de Sousa, reforçam o pedido do Bloco de Esquerda (BE) para a audição do responsável do canal público, sublinhou a deputada bloquista. O requerimento, que não foi discutido pelas bancadas, foi aprovado por unanimidade. Na semana passada, o jornal "Correio da Manhã" avançou o valor de salários de alguns quadros da RTP, o que motivou o pedido do BE para Guilherme Costa explicar os "ajustamentos nas remunerações" de alguns profissionais da estação.

Público escreveu:
Comissão de Trabalhadores da RTP classifica de "promíscuo" convite feito a Nuno Santos

A Comissão de Trabalhadores da RTP emitiu hoje um comunicado onde considera que a intenção da administração de contratar Nuno Santos para director de Informação é um voto de falta de confiança nos 400 jornalistas da casa. A Comissão de Trabalhadores pede uma solução interna para a direcção de informação da RTP

No documento, a Comissão de Trabalhadores (CT) entende a procura de nomes fora da estação pública como "um enorme desapreço pelo profissionalismo da maioria dos trabalhadores", e que este tipo de prática justifica o fenómeno de fuga de profissionais da empresa que se tem verificado ultimamente.
O cargo de director de Informação ficou vazio com a saída, a 25 de Fevereiro, de José Alberto Carvalho que aceitou um convite da TVI para o mesmo cargo. Com ele saiu Judite de Sousa, uma das caras mais conhecidas da televisão portuguesa, há mais de 30 anos na RTP, e que tinha a seu cargo a subdirecção, e também Maria José Nunes, directora de produção de informação. "A CT entende que, a consumar- se esta contratação, estamos perante o limite da promiscuidade na contratação de quadros para a RTP. Alguém tem de pôr fim a esta lógica futebolística, seja a tutela, a administração, ou no limite os trabalhadores eles mesmos os principais interessados." A CT pede ainda que seja tida em conta a opção por uma solução interna pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social que deverá dar parecer prévio ao novo nome. Nuno Santos foi convidado pelo canal público mas ainda não foi comunicado oficialmente como novo director de informação.

Jornal de Notícias escreveu:

Isabel Figueira internada de urgência

Manequim e apresentadora Isabel Figueira estará internada na ala psiquiátrica do Hospital S.Francisco Xavier, em Lisboa.
Isabel Figueira terá dado entrada no conhecido hospital lisboeta durante a noite desta quinta-feira, transferida do Hospital da Luz.
A jovem, de 30 anos, estará em observações na ala psiquiátrica do Hospital S. Francisco Xavier, alegadamente por problemas relaccionados com anorexia.
O JN contactou alguns amigos de Isabel que desconheciam a situação, mas que reconheceram algumas mudanças de comportamento na última semana.
Ontem, quarta-feira, Isabel Figueira deveria ter ido gravar o programa "Top+" na RTP e não apareceu e, esta quinta-feira, também foi desmarcada uma sessão fotográfica para o catálogo de Gio Rodrigues num hotel de Lisboa.
Um dos amigos acrescentou ainda que Isabel não lhe atendia o telefone "desde terça-feira, o que não é normal".
Nesse mesmo dia, o namorado, o actor Pedro Barroso, deixou-lhe uma mensagem no mural do Facebook a desejar-lhe um "Feliz Dia da Mulher" e ela clicou no 'gosto'.
No próximo domingo, Isabel deveria participar no aniversário do "Fórum Algarve" o que, para já, se tornou uma incógnita.

Meios e Publicidade escreveu:


RTP lança app para Android

A RTP lançou a sua primeira aplicação para Android. A app,desenvolvida pela Dom Digital, corre no sistema operativo do Google permitindo “ acesso a conteúdos nos formatos vídeo e áudio, com actualização em tempo real, disponível através do Samsung Galaxy Tab e Galaxy S ”. Notícias, desporto, vídeos, rádios online e a programação de todos os canais de televisão e rádio da RTP são os conteúdos acessíveis por esta via. Prevista está igualmente a disponibilização de uma aplicação para outros sistemas operativos, informa nota enviada às redacções.

Meios e Publicidade escreveu:

RTP passa de prejuízos a lucros de 15,1 ME em 2010

A RTP apresentou um resultado líquido de 15,1 milhões de euros em 2010, número que compara com 24,2 milhões de euros negativos em 2009, sendo a primeira vez em perto de 20 anos que a empresa regista lucros. De acordo com os dados hoje revelados, a RTP melhora também os resultados operacionais, que passam de 2,9 milhões de euros em 2009 para 22,6 milhões de euros em 2010, e o resultado financeiro, desde 26,6 milhões de euros negativos para 7,1 milhões de euros negativos no ano passado. Os gastos operacionais caíram 16,7 milhões de euros (5,4 por cento), de 306,2 milhões de euros para 289,6 milhões, “ sendo as reduções mais significativas as verificadas em gastos com pessoal e fornecimentos externos ”, indica a RTP, que adianta ainda que o passivo bancário reduziu-se em 116,7 milhões de euros, dos 870,5 para os 753,8 milhões de euros.
De acordo com as contas relativas a 2010, as receitas de publicidade do grupo RTP - que engloba a televisão e a rádio públicas - subiram de 48,6 para 49,9 milhões de euros, com a contribuição audiovisual a cair dos 115,3 para os 109,6 milhões de euros. No que diz respeito às indemnizações compensatórias, a RTP registou um aumento de 119,3 milhões de euros em 2009 para 121,1 milhões em 2010. O capital próprio da empresa “ apresenta uma evolução muito positiva” apesar de se manter negativo, sublinha a empresa, referindo-se a uma descida de 689,6 milhões de euros negativos para 554,2 milhões negativos. Os custos com a grelha aumentaram de 107,8 milhões de euros para 114,2 milhões, com os gastos com pessoal a cairem cerca de 10 milhões para os 102,9 milhões de euros e os fornecimentos e serviços externos a sofrerem também uma queda de 54,8 milhões para 49,7 milhões de euros. Os responsáveis da RTP apresentam esta tarde aos jornalistas as contas da empresa referentes a 2010.
(Lusa)

Meios e Publicidade escreveu:


RTP: Luís Marinho deixa pelouro da informação, mas mantém-se na administração

O administrador da RTP com o pelouro da informação, Luís Marinho, vai deixar a pasta que tutela mas continuará no Conselho de Administração (CA) da empresa, informou o presidente Guilherme Costa aos jornalistas. A decisão surge depois do voto contra de Luís Marinho para a entrada de Nuno Santos como director de informação da RTP, e o abandono do pelouro da informação surge “por razões evidentes”, realça Guilherme Costa. O conselho de administração da empresa “é plural e admite votos contra”, sustentou o presidente da empresa, que viu o voto contra de Marinho à entrada do até agora director de programas da SIC como uma “situação normal, pacífica”. O presidente da RTP falava aos jornalistas no seguimento da apresentação dos resultados de 2010 da empresa, com a RTP a registar um resultado líquido de 15,1 milhões de euros em 2010, número que compara com 24,2 milhões de euros negativos em 2009, sendo a primeira vez em perto de 20 anos que a empresa regista lucros. “Muito em breve” serão redefinidas algumas competências da estrutura interna da empresa, adiantou Guilherme Costa, que remeteu para a ocasião mais esclarecimentos sobre o novo pelouro a designar a Luís Marinho.
Nuno Santos foi confirmado no começo de Março como novo director de informação da RTP, depois da saída de José Alberto Carvalho para a TVI, e aguarda agora aprovação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que deverá suceder na quarta-feira, para poder iniciar funções. Administração admite redução de efectivos em 2011 O presidente da RTP, Guilherme Costa, reconheceu que a redução de efectivos da empresa “ pode continuar em 2011″, na sequência do plano de saídas voluntárias que a RTP tem levado a cabo. O plano foi um dos elementos que levou a que no resultado deste ano os custos com pessoal tenham caído dos 113 milhões para os 102,9 milhões de euros, número hoje revelado durante a apresentação dos resultados da RTP em 2010. Do lado da empresa, Guilherme Costa sublinha que os acordos têm de ser feitos com trabalhadores cuja posição não necessite de substituição: “Só sai quem não for substituído”, declarou. O projeto PASV (Programa de apoio a saídas voluntárias) foi lançado em 2009.
(Lusa)

Meios e Publicidade escreveu:
RTP: Luís Marinho com pelouro das rádios, José Marquitos assegura pasta da televisão


O novo organograma da administração da RTP confere a Luís Marinho o pelouro das rádios e a José Marquitos a pasta da televisão, numa reorganização diferente da vigente até agora. O presidente da empresa, Guilherme Costa, explicou hoje aos jornalistas que este novo modelo separa os administradores por rádio e televisão, e não por informação e programas, como sucedia até agora. O administrador da RTP que vinha assegurando o pelouro da informação, Luís Marinho, deixa assim a pasta após o voto contra a entrada de Nuno Santos como director de informação da RTP, ficando agora responsável por todos os temas relacionados com as rádios do grupo. José Marquitos, por sua vez, fica com o pelouro da informação e programas referentes aos canais de televisão da RTP. O conselho de administração da empresa “é plural e admite votos contra”, sustentou na segunda- feira Guilherme Costa, que viu o parecer negativo de Luís Marinho à entrada do até agora director de programas da SIC como uma “situação normal, pacífica”. (Lusa)

Sílvia Alberto fora da RTP1 por questões políticas?

A TV Guia desta semana levanta um assunto polémico a propósito da permanência de Sílvia Alberto na estação pública. De acordo com a publicação da Cofina, a apresentadora poderá ter os seus dias contados na RTP1 se o PSD vencer as eleições. Ao que parece, se o futuro político do país passar por esse mesmo partido, irão existir cortes no primeiro canal, sendo por isso Sílvia Alberto uma carta fora do baralho. No entanto, existe ainda outra versão da história: se o PS ganhar as eleições, não existirão problemas com a continuação de Sílvia Alberto na RTP1.
Afinal, qual a diferença em termos orçamentais entre estas duas possíveis realidades?

TV Universo