Notícias Gerais RTP

CM escreveu:RTP com lucro de 18,9 milhões

A RTP aumentou os lucros no ano passado, face a 2010, para 18,9 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o presidente da empresa, Guilherme Costa.

O resultado positivo, pelo segundo ano consecutivo, é um marco na história da empresa, que tinha estado 18 anos seguidos a registar prejuízos. Mas esse cenário pode voltar já este ano. Em resposta ao CM, Guilherme Costa, presidente da empresa, adianta que em Outubro de 2011 orçamentou um “resultado liquido negativo de dez milhões de euros”. Apesar disso, diz que espera fazer melhor.

A empresa apresentou custos totais de 268,4 milhões, uma diminuição de 21,2 milhões face a 2010. Mas a este valor é preciso acrescer mais 38,2 milhões, devido aos custos de reestruturação do grupo. Deste valor, 11,7 milhões dizem respeito aos gastos com as rescisões efectuadas em 2011, que atingiram cerca de 180 trabalhadores.

Os custos de grelha atingiram os 15,4 milhões (menos 8,8 milhões) e os custos com pessoal, sem o valor das indemnizações, caíram para os 96,4 milhões (menos 6,5 milhões).

Durante a apresentação, Guilherme Costa salientou ainda o esforço feito desde 2003 na melhoria da situação financeira da empresa pública, que encerrou 2011 com um passivo bancário de 516,4 milhões, uma diminuição de 237,4 milhões de euros, que contou com a injecção de 150 milhões de euros, devido à compra do arquivo audiovisual da empresa pelo Governo. No final de Fevereiro, o passivo era já de 171,9 milhões, já que o Governo amortizou 344,5 milhões de euros de dívida ao banco Depfa.

Jnpc escreveu:Que acusação estúpida... Até parece que os jogos competiram entre si...

Um Benfica - Zenit dos Oitavos-de-Final é um jogo europeu banal... mesmo na Liga dos Campeões.
O Sporting a jogar com o líder de Inglaterra foi um autêntico jogaço, cheio de emoção até ao último segundo, mais que normal ter mais audiência.

A RTP na ganância de querer descredibilizar a nova empresa, cai no ridículo!

Diário Económico escreveu:RTP diz à CAEM o que pretende com auditoria às audiências

Análise aos audímetros, ao tratamento de dados e à representatividade do painel são os temas que a RTP quer ver escrutinados por uma consultora.

A RTP já enviou à Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) uma carta onde expressa as suas preocupações e dá o seu contributo para o que a estação pública considera ser essencial esclarecer com a auditoria que pediu ao novo sistema de medição de audiências, implementado pela empresa GfK.

Ao que o Diário Económico apurou, segundo o documento assinado pelo conselho de administração, existem três grandes áreas que devem ser analisadas por uma entidade externa.

Para a RTP, em causa está a infraestrutura técnica e o sistema, e por isso a empresa quer que seja feita uma análise à qualidade do equipamento e audímetros instalados. A análise de dados - como são recolhidos e tratados os valores de audiência - é outro dos temas abordados, bem como a construção do painel - como foi constituído, quando irá estabilizar e se é representativo da população portuguesa, segundo a referência do Instituto Nacional de Estatística.

Contactada, fonte oficial da RTP não fez comentários, mas o Diário Económico sabe que a televisão pública indicou também o nome de algumas consultoras que poderiam conduzir a auditoria ao serviço que tem gerado polémica e sido alvo de críticas. Fernando Cruz, director-geral da CAEM não quis fazer comentários em relação à auditoria, recordou apenas que já estava prevista uma auditoria no primeiro ano e o pedido da RTP apenas "acelerou" o processo. Aliás, o pedido de auditorias por parte dos associados da CAEM está contemplado no contrato estabelecido com a GfK e admite três auditorias no espaço de cinco anos. Ouvidos os elementos, a CAEM deverá agora estabelecer um caderno de encargos e definir qual será a entidade responsável pela avaliação a este serviço.

António Salvador, presidente da GfK em Portugal, assumiu-se favorável a esta auditoria, considerando esta polémica "prejudicial para o sector".

"É desejável que se trabalhe de forma séria e se discutam as questões técnicas no seio da CAEM e não no Telejornal", revelou, em declarações ao Diário Económico, quando se disse que está "indubitavelmente seguro" de que "a auditoria vai confirmar os dados da GfK e vai provar que todas as declarações feitas são verdadeiras", afirmou, a 14 de Março.

Jnpc escreveu:

Diário Económico escreveu:RTP diz à CAEM o que pretende com auditoria às audiências

Análise aos audímetros, ao tratamento de dados e à representatividade do painel são os temas que a RTP quer ver escrutinados por uma consultora.

A RTP já enviou à Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) uma carta onde expressa as suas preocupações e dá o seu contributo para o que a estação pública considera ser essencial esclarecer com a auditoria que pediu ao novo sistema de medição de audiências, implementado pela empresa GfK.

Ao que o Diário Económico apurou, segundo o documento assinado pelo conselho de administração, existem três grandes áreas que devem ser analisadas por uma entidade externa.

Para a RTP, em causa está a infraestrutura técnica e o sistema, e por isso a empresa quer que seja feita uma análise à qualidade do equipamento e audímetros instalados. A análise de dados - como são recolhidos e tratados os valores de audiência - é outro dos temas abordados, bem como a construção do painel - como foi constituído, quando irá estabilizar e se é representativo da população portuguesa, segundo a referência do Instituto Nacional de Estatística.

Contactada, fonte oficial da RTP não fez comentários, mas o Diário Económico sabe que a televisão pública indicou também o nome de algumas consultoras que poderiam conduzir a auditoria ao serviço que tem gerado polémica e sido alvo de críticas. Fernando Cruz, director-geral da CAEM não quis fazer comentários em relação à auditoria, recordou apenas que já estava prevista uma auditoria no primeiro ano e o pedido da RTP apenas "acelerou" o processo. Aliás, o pedido de auditorias por parte dos associados da CAEM está contemplado no contrato estabelecido com a GfK e admite três auditorias no espaço de cinco anos. Ouvidos os elementos, a CAEM deverá agora estabelecer um caderno de encargos e definir qual será a entidade responsável pela avaliação a este serviço.

António Salvador, presidente da GfK em Portugal, assumiu-se favorável a esta auditoria, considerando esta polémica "prejudicial para o sector".

"É desejável que se trabalhe de forma séria e se discutam as questões técnicas no seio da CAEM e não no Telejornal", revelou, em declarações ao Diário Económico, quando se disse que está "indubitavelmente seguro" de que "a auditoria vai confirmar os dados da GfK e vai provar que todas as declarações feitas são verdadeiras", afirmou, a 14 de Março.

CM escreveu:RTP sem dinheiro para compras

"Vamos falar com os nossos parceiros, explicar-lhes que a RTP está a entrar numa fase diferente, em que é preciso reequacionar algumas questões, que têm a ver com contratos, durações dos mesmos e os seus volumes, ou seja, a quantidade de programas." É com esta missão que Hugo Andrade, director de programas da RTP, se vai apresentar no MIP TV, a maior feira de conteúdos audiovisuais do Mundo, que se realiza em Cannes, França, de 1 a 4 de Abril.

A RTP tem mesmo recusado diversas solicitações de fornecedores. O operador público, que atravessa uma fase de contenção de custos, "tem uma noção do que não quer", garante Hugo Andrade, que recusa, no entanto, adiantar pormenores. "Vamos com uma agenda muito criteriosa e, portanto, já sabemos ao que não vamos. Isto é uma grande vantagem em relação aos que vão ver o que é que há", acrescenta. "Vamos preparar muito bem a ida e, antes de ela acontecer, vamos reunir-nos com quase todos os nossos potenciais fornecedores para irmos com estratégias completamente concertadas", conclui.

Por outro lado, a televisão pública não levará nenhum produto para venda, ao contrário de SIC e TVI, que, como já vem sendo habitual, estarão presentes em Cannes para comprar mas também para vender.

A SIC levará formatos de ficção, entretenimento e informação, mas o principal objectivo é mesmo promover os seus vários canais.

Já a TVI apostará nos telefilmes. "Com a crise, a procura centra-se nos formatos curtos e não nas novelas", explicou ao CM Margarida Vitória Pereira, da direcção de programação internacional da estação.

miguelalex23 escreveu:Não a acho má apresentadora e também acho que podia ser melhor aproveitada, mas a RTP ainda tem muitos apresentadores na prateleira e portanto é normal que ela fique um pouco esquecida.

CM escreveu:14 milhões para ficção nacional

No Plano de Actividades e Orçamento da RTP de 2012, entregue no Parlamento, e a que o CM teve acesso, o canal público projecta gastar cerca de 14 milhões de euros em ficção nacional.

Assim, uma das grandes apostas da estação do Estado é a série ‘Depois do Adeus', que deverá estrear em Setembro. A produção, protagonizada por Ana Nave e José Carlos Garcia, retrata Portugal nos anos 70 e pretende repetir o êxito de ‘Conta-me Como Foi'.

Em alternativa às séries, a RTP prevê também continuar com a produção de telefilmes.

A ficção histórica continua a ser uma prioridade da RTP. Está prevista para este ano a estreia da série ‘As Linhas de Torres', projecto dedicado às invasões francesas no início do século XIX, em regime de co-produção.

Na mesma linha das parcerias, sobretudo no espaço da lusofonia, destaque para a continuidade de ‘Voo Directo', que conta com o apoio da televisão pública de Angola.

A RTP quer ainda assegurar a produção ‘Vermelho Brasil', no quadro das comemorações do Ano de Portugal no Brasil e Brasil em Portugal - que se comemoram de 7 de Setembro de 2012 a 10 de Junho de 2013 -, que resulta de uma co-produção com a France 2 e a TV Globo. Protagonizada por Joaquim de Almeida e Stellan Skarsgard, este projecto foi orçado em 8,3 milhões de euros. As gravações, que decorrem no Brasil, estão previstas terminar no segundo trimestre deste ano. Portugal irá exibi-la em quatro episódios de 50 minutos cada.

CM escreveu:Figurantes ficam meses sem receber

"Fazemos os trabalhos de figuração para as televisões, mas não somos pagos." Esta situação é relatada ao CM por colaboradores – que pediram anonimato – da Tripé Visual, agência de figuração para publicidade, TV e cinema. Mas as queixas vão mais longe: "Por vezes são incorrectos connosco. Os figurantes são vistos como ‘mulas de carga’. E até com as refeições não há cuidado. Comem todos primeiro, os figurantes são os últimos", dizem.

Alguns dos figurantes revelam que entraram em programas da RTP, como ‘Portugal no Coração’, ‘5 para a Meia-noite’ e ‘Estado de Graça’. Contactada, a empresa pública confirma que trabalha com a Tripé Visual e diz que teve "ao longo de 2011 um prazo médio de pagamento a fornecedores de 42 dias". "A RTP cumpre o estipulado na lei", sublinha.

Segundo os testemunhos ouvidos pelo CM, só agora a empresa está a pagar alguns trabalhos de 2010. "Sabemos que já receberam dos clientes (TV), mas não nos pagam. É pura má vontade", diz outro colaborador.

Pedro Azevedo, responsável pela Tripé Visual, que já fez trabalhos para outros canais, como os Globos de Ouro da SIC, refuta as acusações. "Infelizmente, há clientes que demoram a fazer os pagamentos e isso atrasa a contabilidade. Mas nunca ficámos a dever dinheiro a ninguém. Sempre pagámos a toda a gente, demoramos é um pouco mais. Em vez de três, quatro meses, às vezes demoramos cinco ou seis", diz ao CM. O responsável da Tripé Visual diz que estes trabalhos de figuração podem valer entre oito e 25 euros por sessão.

CM escreveu:Evolução: Desde 2007 que receitas estão em queda
RTP perde 20 M € em publicidade

O grupo RTP prevê obter 33,8 milhões de euros em receitas de publicidade em 2012, o que representa uma quebra de 20,4 milhões de euros em relação a 2007, ano em que recebeu 54,2 milhões de euros.

De resto, e desde 2007, que as receitas publicitárias da empresa pública estão em queda. Em 2008, o grupo encaixou 51,5 milhões de euros, valor que caiu para 48,6 milhões em 2009. No ano seguinte verificou-se uma ligeira recuperação, com um encaixe de 49,9 milhões, mas já em 2011, a publicidade valeu apenas 39,6 milhões de euros ao grupo.

Esta quebra, é uma das explicações para outra das previsões que constam no Plano de Actividades e Orçamento da empresa para 2012, que estima um prejuízo na ordem dos 10 milhões de euros. Um regresso aos resultados negativos, depois do lucro de 18,9 milhões em 2011.

Além disso, o grupo prevê ter custos de 14,7 milhões de euros em "juros e gastos similares", isto apesar do Estado ter assumido, já este ano, o pagamento de uma dívida de 344,5 milhões de euros ao Depfa Bank.

A nível de custos com pessoal, a RTP tem previsto gastar 86 milhões, um decréscimo em relação a 2011, onde o valor chegou aos 95,7 milhões. O corte resulta "da redução remuneratória imposta pelo Orçamento de Estado para 2012", devido ao não pagamento do subsídio de férias e de Natal. Já os custos de reestruturação devem atingir os 29,8 milhões este ano. Estes devem-se, sobretudo, aos gastos com o plano de rescisões voluntárias que a empresa levou a cabo.

No total, o grupo RTP prevê receitas totais de 278,2 milhões este ano, sendo que 228,2 milhões são de fundos públicos. Os restantes são a já referida publicidade e outros proveitos comerciais (19 milhões).

CM escreveu:Futre na RTP com acordo milionário
Paulo Futre trocou a TVI pela RTP. Ao que o CM apurou, o ex-futebolista vai ter um programa seu, mas para já, só para dar o rosto ao Euro’2012, vai receber 30 mil euros da estação pública.


O convite da RTP surge quase quatro meses depois de ter estreado ‘A Noite do Futrebol’, na TVI 24, ao lado de Joaquim Sousa Martins. O formato, que entrou na antena do canal de notícias da Media Capital a 17 de Janeiro de 2012, conseguiu alcançar uma audiência média superior a 70 mil telespectadores e tornou-se o programa actualmente em exibição com mais patrocínios.

Ao que o CM apurou, a TVI terá tentado segurar o antigo futebolista, mas a proposta da RTP foi mais aliciante.

O fim do programa de Paulo Futre já estava previsto, e este havia dito que estava em conversações com os outros canais em sinal aberto.

Esta contratação milionária surge numa altura em que a empresa pública prevê um prejuízo de dez milhões de euros e uma quebra das receitas comerciais na RTP 1 e redução dos fundos públicos em vinte milhões. Desde o início de 2011, o grupo já dispensou 177 trabalhadores.

Paulo Futre revelou ainda ao Correio da Manhã "ganhar muito dinheiro", nomeadamente com conferências que realiza em várias universidades e empresas de norte a sul do País e pelas quais cobra "1500 euros por cada meia hora de discurso e mais trinta minutos de questões". O preço sobe para os 2500 euros se a plateia tiver mais de 80 pessoas.

CM escreveu:Contactos com Futre admitidos

Guilherme Costa, presidente da RTP, assumiu que existiram contactos para a contratação de Paulo Futre, apesar de garantir que desconhecia o caso. "Sei hoje, e não sabia no sábado, que houve alguns contactos por parte de alguns responsáveis editoriais com o Futre", assumiu, não dando "pormenores sobre essas iniciativas, porque elas são da responsabilidade de responsáveis editoriais". Contudo, diz que "a administração não tinha conhecimento da proposta e não aprovaria essa proposta".

A posição vem ao encontro da vontade de Miguel Relvas, ministro que tutela a RTP, que se opôs a um contrato milionário numa época de cortes na empresa. "Isso não vai acontecer", diz fonte do gabinete de Relvas ao CM. De resto, no sábado de manhã, após o CM revelar que Futre teria um contrato de 30 mil euros para comentar o Euro’2012 e, mais tarde, para ter um programa, Relvas ligou a Guilherme Costa para discutir o caso, disse o presidente da RTP.

Contactado pelo CM, Paulo Futre não faz comentários sobre o tema, dizendo apenas que estava a preparar "o programa para amanhã [hoje]", na última emissão de ‘A Noite do Futrebol’. "A TVI 24 e Paulo Futre terminam assim o ciclo contratual que havia sido ajustado após duas dezenas de programas", informou a estação.

Este é o segundo caso Futre na RTP. Em 1993, a transferência para o Benfica foi paga pela RTP (825 mil contos, 4,1 milhões de euros), que em troca recebeu os direitos dos jogos por dois anos. Cavaco Silva, então primeiro-ministro, demitiu Monteiro Lemos, presidente da RTP.