Notícias Gerais SIC / Impresa

CM escreveu:Luís Marques fala em “queda suave”

O director-geral da SIC, Luís Marques, desvaloriza os prejuízos de 32,6 milhões de euros no grupo Impresa, não quer falar em despedimentos e mostra-se optimista. "Todas as empresas vão pedir sacrifícios, mas a SIC teve um primeiro semestre que, apesar de tudo, resistiu bem à crise. Caímos em relação ao ano passado, mas não tanto como alguns estavam a prever, foi uma queda relativamente suave", revela ao CM.

Com os prejuízos e a consequente queda abrupta de 10% das acções na Bolsa, Luís Marques conta ainda que tiveram de ser tomadas medidas para ajustar o orçamento para o resto do ano e para 2012. "Tenho esperança de que os próximos tempos sejam melhores", diz.

O director-geral do canal de Balsemão refere que os resultados operacionais são fruto de uma "conjuntura difícil" para todos. "De facto, o mercado caiu mais do que aquilo que se estava à espera. A publicidade caiu bastante sobretudo a partir de Abril. Todos os meios vão registar situações de queda este ano e é natural que o grupo Impresa também tenha esse problema."

Luís Marques diz que, apesar dos números, o grupo teve "um desempenho razoável, e a SIC, em particular, pode dizer-se, bastante aceitável".

A Televisão escreveu:Luís Marques pede aos atores para continuarem na SIC

Numa altura em que a televisão de Carnaxide se prepara para estrear uma nova telenovela e já está em fase de pré-produção de outra, o diretor-geral do canal fez um pedido aos atores que já trabalharam em produtos de ficção da SIC.

“A SIC é um parceiro fiel, leal. Podem ter a certeza de que connosco têm bons projetos e trabalho de futuro. Somos um parceiro com quem podem trabalhar e vamos reunir todas as condições para que o possam fazer por muito tempo”, afirmou Luís Marques à Notícias TV desta semana.

Questionado sobre se este não se trata de um pedido de resistência a convites da concorrência, particularmente da TVI, o responsável defendeu que “há uma novela para fazer a seguir a Rosa Fogo (o remake de Dancin’Days) e outro trabalho a seguir”, explicou, referindo-se ao protocolo que existe entre a SIC e a TV Globo, que deverá ser prolongado, e cujo objetivo passa por assegurar trabalho no mercado nacional. “Até ao final do ano queremos reunir toda a informação disponível sobre esse negócio para que os acionistas possam depois tomar uma decisão”, concluiu.

Resta saber se os atores terão estas declarações em consideração.

CM escreveu:Júlia Pinheiro: "Vamos ter um ano muito difícil"

Júlia Pinheiro está optimista em relação ao futuro da SIC e certa de que a liderança das audiências acontecerá em breve, principalmente devido à maior aposta na ficção. Sobre a nova apresentadora da ‘Casa dos Segredos’, Teresa Guilherme, nem mais uma palavra

– Está confiante no futuro da SIC?

– Claro que sim. O nosso berçário tem grandes estrelas que já saíram do período de incubação. Fiz parte da fundação da casa, depois ausentei-me para outra estação, onde sempre reivindiquei a aposta em pessoas mais novas. A TVI não o fez, a SIC fez, e o resultado está à vista.

– Acredita que a estação venha a ser líder de audiências em breve?

– Estou optimista. A parte mais difícil de superar era a ficção. No entanto, as coisas estão a correr muito bem, e até já fomos nomeados para um Emmy. Vamos ter um ano muito difícil, devido à economia. Os anunciantes não podem gastar tanto dinheiro e nós não podemos fazer programas tão extraordinários.

– Fala na ficção, mas a TVI tem um produto forte, a ‘Casa dos Segredos’...

– Sim, é um excelente formato, um programa pelo qual tenho um grande carinho e que vai proporcionar três meses de bom desempenho à TVI. No entanto, não se está a distanciar tanto quanto seria de esperar. Além disso, em Dezembro acaba. Nós temos o ‘Peso Pesado’. Estamos lindamente, cada vez mais próximos do líder.

– Como tem visto o desempenho da Bárbara Guimarães no ‘Peso Pesado’, da SIC?

– Está óptima, num registo diferente daquele a que nos habituou. Os talent shows têm uma apresentação muito particular. Ela agora está mais meiga e mais suave.

– E sobre a Teresa Guilherme, o que tem a dizer?

– Nada. Sobre a Teresa Guilherme não tenho nada a dizer.

M&P escreveu:Prejuízos da Impresa agravam-se para -34 ME até Setembro face a lucro de 2 ME em 2010

A Impresa registou prejuízos de 34 milhões de euros até Setembro deste ano, depois de, nos primeiros nove meses de 2010, ter lucrado 2,1 milhões, comunicou hoje a empresa à CMVM. No primeiro semestre de 2011, o resultado líquido da empresa tinha sido negativo em 32,6 milhões, o que se deveu a “imparidades” no valor de 29,5 milhões sentidas no segundo trimestre do ano e que não verificaram nenhum crescimento nos três meses que se seguiram. Sem contar com as imparidades, porém, os resultados líquidos da Impresa nos primeiros nove meses do ano foram de 4,5 milhões negativos, o que compara com os 2,1 milhões positivos no mesmo período de 2010.

Em relação aos dados trimestrais, os prejuízos da Impresa agravaram-se em 15,7 por cento, passando de -1,3 milhões de euros para -1,5. Ao nível das receitas totais da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão deu-se uma descida nos primeiros nove meses de 2011 de 5,8 por cento, para 182,6 milhões de euros, com o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, provisões e amortizações) a verificar uma quebra de 32,4 por cento nesse período, atingindo agora 12,1 milhões de euros.

Os custos operacionais consolidados da empresa de media registaram uma diminuição de 7,1 por cento no terceiro trimestre deste ano, como consequência “das iniciativas de redução de custos, implementadas durante o segundo trimestre, em todas as áreas de negócio”.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Impresa destaca um “aumento de 16,3 por cento das receitas de multimédia, com a subida da popularidade dos concursos lançados durante este trimestre”, o “aumento de 2,7 por cento das receitas de subscrição de canais” e a “descida de 16,0 por cento das receitas publicitárias com exceção das receitas de publicidade dos canais temáticos”.

Segundo a Impresa, ao longo do terceiro trimestre do ano deu-se uma quebra de 6,4 por cento das vendas de publicações e uma redução de 23,2 por cento da venda de produtos associados. No entanto, a dívida líquida subiu em 3,3 milhões face a setembro de 2010, estando agora num total de 232,8 milhões de euros. (Lusa)

CM escreveu:Balsemão paga mais do que RTP

A Impresa, que controla a SIC, tem a média salarial mais elevada entre as empresas de comunicação social que detêm canais de televisão em Portugal. Em 2010, o grupo de Francisco Pinto Balsemão gastou 48,2 milhões no pagamento de salários. Com 1313 funcionários, isto significa uma média de 36 726 euros anuais (2623 euros por mês). Já o total de custos com pessoal (que inclui encargos sobre as remunerações, outros custos e indemnizações) da dona da SIC foi de 61,9 milhões. Contas feitas, a média é de 47 166 euros por ano por funcionário (3369 euros por mês).

O desafio para estas contas foi lançado por Guilherme Costa, presidente da RTP, que na quarta-feira esteve presente na Comissão de Ética. No Parlamento, Costa disse, sem identificar os concorrentes, que no sector audiovisual nacional há quem pague mais do que a RTP. Na empresa pública, a média de salários em 2010 foi de 2318 euros mensais (32 464 euros/ano), sendo que o total de encargos por funcionário foi de 3047 euros por mês (42 667 euros/ano). No total, e em 2010, a empresa pública de comunicação gastou 78,3 milhões nos salários de 2412 trabalhadores, sendo que o total de encargos ascendeu a 102,9 milhões de euros.

A Media Capital, dona da TVI, foi quem apresentou médias salariais mais baixas em 2010. No total, o grupo gastou 51,7 milhões nos salários de 1677 funcionários, o que dá uma média de 2203 euros mensais (30 849 euros anuais). O total de encargos ascendeu a 67,2 milhões. Contas feitas, significa 2861 euros mensais por trabalhador (40 065 euros anuais).

LF escreveu:A SIC tem várias novidades agendadas para 2012 um ano em que quer liderar.