Curiosidades audimétricas!

Então temos uma Marktest que sobrevaloriza os Idosos de tal maneira!
A única descrepância gigante da GFK, é nos +65
Na Marktest temos: 55-64 anos com quase 8% a mais; nos 45-54 anos com 6 pontos a mais.

Desde há alguns anos que se sabe que a SIC é preferida em média, pelos jovens. Então se a RTP e a TVI eram preferidas pelos Idosos, é óbvio que beneficiavam com a Marktest.

A Marktest não sobrevaloriza assim tanto, a GFK é que tem uma amostra ridícula!

Luis Fernandes escreveu:Então temos uma Marktest que sobrevaloriza os Idosos de tal maneira!
A única descrepância gigante da GFK, é nos +65
Na Marktest temos: 55-64 anos com quase 8% a mais; nos 45-54 anos com 6 pontos a mais.

Desde há alguns anos que se sabe que a SIC é preferida em média, pelos jovens. Então se a RTP e a TVI eram preferidas pelos Idosos, é óbvio que beneficiavam com a Marktest.

Dos 25-34 anos a Marktest também tem uma grande discrepância...

Censos 2011
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=piramide%20etaria%20portuguesa%202011&source=web&cd=6&ved=0CEYQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.ine.pt%2Fngt_server%2Fattachfileu.jsp%3Flook_parentBoui%3D131011296%26att_display%3Dn%26att_download%3Dy&ei=Wf1xT-nrLKHX0QXmmJwZ&usg=AFQjCNHbhfDNxILJQHbMo9fjD-wCZQhSOw

E não tenho a certeza, mas acho que quando a GfK foi nomeada os resultados dos Censos 2011 ainda não tinham saido.

Já todos sabem que a população portuguesa envelheceu bastante nos últimos 10 anos, o que nos leva a concluir que a amostra da GFK está desajustada da realidade, pois os idosos da faixa etária +65 anos são mais que os jovens dentro da faixa 14-24 anos e na amostra da GFK, os jovens têm um maior peso sobre os idosos!

Dama Velvi escreveu:A Marktest não sobrevaloriza assim tanto, a GFK é que tem uma amostra ridícula!

A maior disparidade dessa tabela só pertence à Marktest... na faixa 55-64, seguida da GfK na faixa + 65...
E a Marktest apresenta ainda uma falha grande na importante faixa comercial 25-34...


Já agora qual é a fonte original desse gráfico?

O problema é que quer na GFK quer na Markest as amostras são bem diferentes da realidade!

A maior questão para mim nem é esta da representatividade da população (isso pode ser afinado com o tempo...), até porque como se vê com a anterior empresa não era muito melhor...
O que vai minando a credibilidade desta nova medidora são estes apagões relativamente frequentes de espectadores, dados não enviados, atrasos, etc...

Se isso não acontecesse, a RTP já se tinha calado! Assim só dão motivos para que a campanha continue na ordem do dia!

Penso que este gráfico apareceu na revista Noticias tv.

Sinceramente achei que a representatividade estivesse mais próxima da realidade!

Depois esses valores na tabela estão certos?

É que no Censos 2001 os maiores de 65 anos representavam 16.35% da população...e os 4-14 representavam apenas 10,8% da população!

Portanto, até os valores dos Censos estão errados! :O

Também por isso perguntei pela fonte daquela tabela...

a outra semana foi anedota total...SIC VENCE À TVI a tarde, o pré-primetime, o primetime 1 e 2 e por sorte que nao vence o latenigth, nem o almoço...

Não sei onde está a surpresa...não esquecer o jogo de futebol.

eu nao disse que supreendeu..apenas constatei que a TVI a grande lider, viu fugir a sua liderança...
ps: futebol foi um dia..faz levantar a media, mas nao muito. afinal é um dia contra os outros seis dias

Crónica de opinião do Cintra Torres - 11 de Março de 2012

A nova audimetria é oficial... mas está em testes

O alarme social com a audimetria foi da inteira responsabilidade da CAEM, o organismo de auto-regulação dos clientes do sistema. A CAEM desregulou-se. O processo de necessária actualização da medição de audiências nem foi claro nem correcto e foi incompetente. Há decisões processuais estranhas e falhas do novo sistema ainda por explicar, apesar duma conferência de imprensa.

Falta explicar: a escolha do fornecedor com base exclusivamente no preço; as divergências entre a Comissão Técnica Consultiva da CAEM e as decisões da Comissão Executiva e a decisão desta em avançar oficialmente com o sistema quando os técnicos recomendaram o contrário; a altíssima percentagem de audiência de canais não especificados pelo sistema; porque andou a CAEM sempre atrasada, assinando tarde o contrato, mantendo a data de arranque, adiando uma vez a oficialização da nova medição, adiando outra vez e tentando adiar terceira vez; porque só prestou alguns esclarecimentos por pressão da opinião pública; porque atribuiu a falha nas audiências da RTP 1 e outros canais na tarde de 6 de Março à emissão do satélite usado para a captação do som que serve de base às medições, quando, pelo contrário, segundo a Hispasat me informou, não houve nenhum problema com nenhum satélite Hispasat no período em que a CAEM disse que "o satélite falhou"; porque aceita a CAEM oficializar audiências com fragilidades reconhecidas pela GfK e por si mesma; porque rejeitou um contrato temporário com a audimetria actual enquanto a nova não é totalmente fiável; porque afirma que agora passou a ter dados em bruto ("raw data"), quando os clientes do sistema sempre os tiveram.

Explicações convincentes, só as da formação do painel. Antes da conferência de imprensa houve explicações ridículas e indignas de profissionais, como a dos "acamados", responsabilizados pela medição inusitada de espectadores vendo 24 horas por dia, a dos espectadores raianos, responsabilizados por verem canais espanhóis que não seriam identificados pelo sistema e a atribuição da má medição dos mais velhos à má utilização dos audímetros, como se a culpa alguma vez pudesse ser da amostra.

Em resumo, a CAEM teve um comportamento pouco ético, pouco profissional e sem transparência. Causou danos à percepção pública da audimetria, questão sanada há mais de uma década. Levou à intervenção pública do próprio governo (com declarações inusitadas do ministro Relvas sobre o processo, tomando partido por uma das partes) e da ERC (que fez um comunicado ridículo de três linhas).

A verdade é esta: a audimetria da CAEM está oficializada e em simultâneo com falhas e em fase de testes. Isto não é bom e não parece sério.

A VER VAMOS

QUANDO FALTA TRANSPARÊNCIA, ABUNDAM TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

A nova audimetria teria necessariamente diferenças da anterior. São distintos os painéis (o da Marktest envelhecido e o da GfK ainda desafinado), o processo e as variáveis de selecção. Já se esperava uma diminuição da RTP 1 e uma subida da TV paga. Mas, com desculpas esfarrapadas e falta de transparência da CAEM, e falhas na medição e software da GfK, surgiram teorias da conspiração, que abundam quando se conjugam problemas reais, silêncios e fugas à verdade. Os associados da CAEM auto-regularam-se mal. Só que, com um ministro a tomar partido e uma ERC alinhada com o governo, é melhor nem pensar numa regulação exterior. Espera-se da CAEM mais competência, verdade e profissionalismo, ou teremos de atender às teorias da conspiração.

JÁ AGORA

OUTRO "ARGUMENTO"

Consultem-se os resultados: as 53 medições a zero na audimetria da Marktest em dois meses são de audiências ínfimas dalgum canal, de madrugada, que desligam a TV; a medição a zero na da GfK refere-se a um programa da tarde que perde a audiência de 200 mil, a qual teria feito um zapping uníssono para canais não identificados. A CAEM comparou o incomparável. Não é sério.

CM

Faltou dizer que isso não é uma notícia... mas uma crónica de opinião do Cintra Torres... e que já tem mofo... é de 10 de Março.

E então? Ainda assim não deixa de ter razão.

E então que essas questões levantadas têm mais de 20 dias e já foram sobejamente faladas aqui e não só. Não trouxe nada de novo.

Para mim traz. A falta de transparência e incompetência da GfK que para alguns continua a ser normal!

Normal? Não se trata de ser normal ou anormal. Trata-se de não repetir discussões e pontos já focados.
Aqui ninguém é o Telejornal da RTP para estar todos os dias a repetir o mesmo.

Cheguei tarde então. Está tudo dito.

Pois, reparei que não andaste muito presente no fórum ultimamente. Ainda estás sob o efeito novidade. lol

É bem verdade!

António Esteves, hoje no facebook:
Novo incidente na medição das audiências televisivas em Portugal
A GfK informou a CAEM, a entidade que congrega operadores de televisão, anunciantes e agências de meios da existência de uma quebra significativa com a produção de lares.
São 112 lares com dados incorrectos... 10 por cento da amostra.

Cada cavadela sua minhoca.
28 dias depois continua a não haver dados credíveis na medição de audiências em Portugal num mercado que envolve mais de 300 milhões de euros.
Bonito vai ser quando a auditoria revelar o que já se sabe e aparecerem os pedidos de indemnização tendo em conta que se está a negociar no mercado publicitário em Portugal com base numa falácia.

DiGa_tv escreveu:

Por este quadro fica bem confirmado o porque da descida da RTP1 e da subida da SIC...

Se existem faixas bem próximas na percentagem das duas empresas outras deixam muito a desejar. 4-14...por isso a subida de tudo o que desenhos animados e programação infantil; 25-44 que é uma faixa muito comercial...ora é exactamente nesta faixa que a SIC consegue os melhores resultados. +65 queda brutal de 8pp, faixa onde a RTP1 assenta os seus pilares de programação; toda a faixa 45 até +65 é importante também para a TVI e a nova empresa tira alguns pontos nelas.

Entretanto referir que esta amostra não tem de ser "representativa" de portugal para sim tem de ser uma amostragem da população. ou seja, os valores têm e devem ter (apesar de me parecer que na GFK não aconteça muito) em conta outras factores. E por isso a importância dos mais idosos porque são a população + disponível para ver televisão.