Curiosidades audimétricas!

Marktest escreveu:[size=150]Você sabia que...[/size]
...foram transmitidas mais de 49 horas de filmes na Quadra Natalícia?
Do total de horas transmitidas em filmes nos dias 24 e 25 de Dezembro, aproximadamente 23 horas foram emitidas na SIC. Na TVI, a programação da estação foi preenchida com 16 horas de emissão de filmes. A RTP1 registou cerca de 9 horas e a RTP2 transmitiu um filme com 90 minutos de duração.
O Homem-aranha 3, transmitido na SIC na noite de Natal, alcançou o melhor resultado, com 10.1% de audiência média e 32.9% de share. Seguiu-se, também na SIC, o blockbust Ratatui no dia 25 de Dezembro com 8.7% de audiência média e 31.1% de share. O filme de animação Kung Fu Panda: Os Segredos dos Cinco Sensacionais, transmitido pela SIC, também a 25 de Dezembro, obteve igualmente 8.7% de audiência média e 28.4% de share.

Jnpc escreveu:
O horário de Vila Faia, ao contrário do que aparece ali, já é o das 15h... e que medo daqueles valores!

CM escreveu:Lei da televisão: Diploma fixa regras na publicidade
Limite de 12 minutos

O Conselho de Ministros aprovou ontem alterações à Lei da Televisão, com as quais a inserção de publicidade e televenda passa a ter um limite máximo de 12 minutos por hora e se elimina o intervalo mínimo de vinte minutos entre pausas publicitárias. Desta forma, os operadores privados podem assim escolher o momento mais apropriado para a inserção de publicidade. A RTP não é abrangida pelo limite dos 12 minutos, uma vez que espaço publicitário para o canal público ficou fixado em seis minutos em Setembro de 2003.

A proposta de lei, que segue as regras impostas pela Directiva Europeia, ressalva no entanto que no "caso das obras cinematográficas, dos filmes concebidos para televisão, de programas de informação política, noticiários e programas infantis, só poderão ser interrompidos uma vez em cada período mínimo de trinta minutos, desde que a sua duração programada seja superior a idêntico período".

O diploma altera a lei que "procede à reestruturação da concessionária do serviço público de rádio e televisão, reforçando as competências do conselho de opinião da Rádio e Televisão de Portugal, S. A".

A referida proposta não esquece também a questão da publicidade institucional e, nesse sentido, o Gabinete dos Meios de Comunicação Social ganha novas competências. Esta entidade terá agora a responsabilidade de criar e de gerir uma base de dados electrónica relativa à publicidade institucional do Estado e em outras entidades públicas.

Nessa base de dados serão divulgados os meios que publicam a referida publicidade.

PORMENORES

PUBLICIDADE

O Gabinete dos Meios deComunicação Social criae gere base de dados sobrepublicidade do Estado.

LEI DA RÁDIO

As licenças ou autorizações de emissão são alargadas até aos 15 anos. As rádios ficam ainda obrigadas a emitir 6 horas de programação própria que promova elementos culturais locais.

TV REGIONAL

Admite-se a constituição de televisões regionais que tenham por referência, para além de um conjunto de distritos ou ilhas, também um distrito ou uma área metropolitana.

MEDIDAS PELA TRANSFERÊNCIA

A nova lei obriga as TV a publicarem nos seus sites quem são os seus proprietários. Um dado importante, que assegura a transparência da actividade. É também neste sentido que se justifica a existência de uma base de dados de publicidade institucional acessível ao público. Deste modo, fica visível se as entidades públicas cumprem a colocação legal de publicidade na imprensa e nas rádios locais e também regionais.

DEPOIMENTOS

"A RTP foi ouvida e deu o parecer no processo que já vinha a decorrer e que nos parece pacífico. Agora temos de ver o diploma", diz através do gabinete de comunicação."Guilherme Costa, presidente da RTP

"A TVI congratula-se pela adopção destas medidas. A própria Comissão Europeia fez repetidos apelos à flexibilização das regras publicitárias em função da recessão. "Bernardo Bairrão, administrador da TVI

"Estamos a analisar o documento que foi aprovado hoje [ontem] e que introduz na lei portuguesa algumas orientações que correspondem à nossas expectativas."Luís Marques, administrador da SIC.

DN escreveu:Novo sistema de medição de audiências até final do ano

Um novo sistema de medição de audiências de televisão começará a ser aplicado até ao final do ano, estando ainda por decidir se o fornecedor dos estudos será escolhido por concurso público ou ajuste directo.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), Luís Mergulhão, adiantou que a entidade está "a concluir" o caderno de encargos tendo em vista a definição do novo sistema de audimetria e o perfil da amostra a utilizar.

"Até ao fim do ano o processo estará concluído e começará a fase de aplicação no terreno", afirmou o responsável, sublinhando que a implementação será sempre "gradual".

Luís Mergulhão lembrou que a CAEM está a preparar há cerca de dois anos a transição do sinal analógico de televisão para o digital, indo o novo sistema de medição de audiências ao encontro das mudanças na forma de consumir televisão e nos equipamentos de recepção.

"O perfil do consumidor de televisão mudou muito nos últimos anos, tendo havido também uma grande evolução ao nível dos equipamentos", sublinhou.

Segundo o presidente da CAEM, a forma de escolha do fornecedor não está ainda decidida, estando, por isso, em aberto o lançamento de um concurso público ou uma escolha directa.

"Não há necessariamente necessidade de mudar de fornecedor, mas também não há nenhum impedimento para que haja um concurso público. O que precisamos é de um novo tipo de amostra e de equipamentos", acrescentou.

O actual sistema de medição de audiências de televisão é fornecido pela Marktest.

A principal receita das televisões, a publicidade, é comprada pelos anunciantes tendo em conta os níveis de audiência.

CM escreveu:"Ainda não detectámos nenhum erro"

O director executivo da CAEM fala sobre a polémica da medição de audiências em Portugal, que levou a TVI a fazer uma queixa. E revela como funciona o novo sistema, que será lançado em breve.

- A recente queixa da TVI levantou uma discussão antiga sobre o sistema de medição de audiências em Portugal...

A TVI recebeu os dados no domingo de manhã [dia 15] e fez um comunicado sem falar com mais ninguém. Ao final do dia comunicou ao presidente da CAEM [Luís Mergulhão] e na segunda-feira recebemos a argumentação. Uma questão é uma reclamação sobre um dia outra coisa, completamente diferente, é colocar todo o sistema em causa. Nenhum sistema é 100% fiável, todos têm margem de erro e as pessoas têm de saber lidar com isso.

- O que se passou ao certo?

A Marktest disse que houve uma falha no envio de ficheiros para a TVI. Seis minutos depois apercebeu-se de que não tinha sido enviado um ficheiro e enviou-o, mas a já TVI tinha iniciado o processo. A TVI aponta também a queda do consumo de televisão, o que não é ‘per si’ um problema técnico, pode ter várias origens. Compete à CAEM ver se da parte da recolha de dados existe algum procedimento menos correcto que esteja a introduzir erro. E isso está a ser feito há mais de um ano com a própria TVI.

- Que debilidades encontra no actual sistema?

A debilidade é causada pela evolução tecnológica dos sistemas de distribuição de televisão e dos próprios aparelhos. Quando um operador de cabo muda o modelo das boxes, estas têm de ter um software que permita à Marktest medir esse televisor. Se mudam a box e ela não tem esse software esse lar não é elegível. Essa é a debilidade.

- Da análise que já fizeram, a quem assiste a razão?

A questão do ficheiro não enviado está explicada. Outra coisa é a audiência do dia. Neste momento, ainda não detectámos nenhum erro de sistema.

- Não encontraram nenhuma alteração aos dados...

Não, nada.

- Podemos confiar nos dados da Marktest?

Sim. Não temos nenhuma indicação de que exista erro de procedimento. O que não quer dizer que num dia ou outro não possa ter uma margem de erro maior...

- E a TVI sabe isso...

Obviamente.

- A TVI faz parte do conselho consultivo da CAEM. Antes de avançar com a reclamação enviou um comunicado. Estranhou a atitude da TVI?

Estranhei. A TVI é um elemento activo do conselho consultivo. Não compete à CAEM estar a fazer inferências das acções alheias. O que compete é, se o sistema é posto em causa, perceber na metodologia e na prática o que se passa.

- A CAEM está a trabalhar num novo sistema. Quais são os ‘timings’ de implementação?

Muito apertados. Em Setembro devemos ter aprovado o caderno de encargos. Durante esse mês serão feitas as primeiras consultas. E até ao fim de 2010 está seguramente escolhido o sistema e o operador que vai implementar este sistema.

- Quais são as opções?

O ‘encoding’ e o ‘audiomatching’. No ‘encoding’ cada operador emite um sinal áudio, não perceptível ao ouvido humano, que permite ao sistema gravar o canal. O ‘audiomatching’ grava o áudio de qualquer emissão que esteja no ar e existem centrais de gravação que gravam todas as emissões e depois fazem o ‘match’ entre o que se gravou em cada uma das casas e a emissão dos canais.

- E qual será o escolhido?

Estamos inclinados para o ‘audiomatching’ pela independência que dá face ao operador.

- O que vai melhorar?

Além de medir TDT, vai medir as visualizações que as pessoas fazem de um programa fora do horário de exibição.

- Como programas gravados...

Sim. Permite saber que um jogo de um dia foi visto por mais x pessoas em outros dias. Embora a mudança não tenha previsto a audiência fora do lar, porque implicaria um custo muito elevado. Há uma solução experimental, que poderá ser introduzida mais tarde, que são os ‘metters’ pessoais (PPM) que complementam o painel. Isso é possível.

- Qual o impacto das audiências fora do lar nos valores reais de audiência?

Uma das coisas que ficou acordado pelo mercado foi que a incidência das audiências fora do lar era marcada por eventos pontuais, como campeonatos europeus, mundiais e alguns jogos. Esse pontual quando colocado nas audiências permanentes teria um impacto pequeno. Mas podem existir alterações comportamentais que não temos medidas. O senso comum diz que as pessoas têm hoje mais tendência para ver os jogos de futebol fora de casa...

- Isso pode afectar casos como o da TVI?

É possível, mas isso é um estudo diferente, comportamental.


NET E MOBILE: MAIS AUDIÊNCIA

As audiências de programas vistos na internet e no telemóvel também vão começar a ser medidas a breve prazo. Fernando Cruz adianta que até ao final deste ano a CAEM pretende ter o caderno de encargos pronto. Esta medição irá incluir emissões de ‘Web TV’ e ‘Mobile TV’. A medição destas plataformas está "dentro dos objectivos" da CAEM, reforça o responsável, e adianta que serão alvo de estudo as emissões da RTP, SIC e TVI nestes meios, mas também programas exibidos em plataformas como o Sapo Vídeos e o YouTube, entre outros. Este será um estudo de audiências separado do que mede as emissões em televisão.

PERFIL

Aos 51 anos, Fernando Cruz é o director executivo da Comissão de Análise de Estudos de Mercado (CAEM). Licenciado em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa, Fernando Cruz foi director comercial da Unilever, onde esteve responsável por marcas como a Olá. Passou também pela direcção comercial da SIC e foi presidente executivo da agência ZenithOptimedia em Portugal.

Meios & Publicidade escreveu:Audimetria disputada por cinco empresas

A AGB/Nielsen, Euroexpansão, GFK, Kantar Media/TNS e Marktest entregaram até às 17 horas de sexta-feira, dia 29, as suas propostas para o concurso do novo sistema de medição de audiências de televisão, confirmou ao M&P Fernando Cruz, director-executivo da CAEM.

O Comité Técnico e Científico de Televisão da CAEM vai agora proceder à análise técnica das propostas, seguindo-se uma reunião, na segunda quinzena de Novembro, com as cinco empresas. O vencedor será escolhido após a fase de “negociação e selecção” que terá início de seguida.

Fernando Cruz assegura que a empresa que nos próximos cinco anos fornecerá os dados de audimetria será conhecida até ao final do ano.

O actual sistema de audimetria está em vigor desde 1998, sendo da responsabilidade da Marktest. Este é o quarto concurso de medição de audiências de televisão em Portugal. O primeiro fornecedor foi a Ecotel, o segundo a AGB e o terceiro a Marktest.