Curiosidades audimétricas!

CM escreveu:Autoridade da concorrência e ERC ameaçam canais

Reunião à margem da conferência da ERC colocou na mesma mesa RTP, SIC e TVI

Numa reunião à margem da conferência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que decorreu esta quinta-feira na Universidade de Lisboa, o presidente da Autoridade da Concorrência, Manuel Sebastião, e Carlos Magno, avisaram os canais generalistas que se não houvesse entendimento sobre as audiências teriam que intervir.

Carlos Magno, presidente do regulador dos media, considerou “excessivo” o tempo de contestação da RTP e da TVI e disse que se forem novamente chamados a intervier a situação será diferente.

Manuel Sebastião e Carlos Magno querem que os operadores se entendam em auto-regulação.

O encontro, que terá decorrido em pouco menos de dois minutos, foi promovido por Carlos Magno antes das intervenções de Rosa Cullell, administradora delegada da TVI, Pedro Norton, CEO da Impresa (dona da SIC) e Alberto da Ponte, presidente da RTP.

O presidente da ERC explicou aos jornalistas o que aconteceu e que resumiu numa frase: “Ou baixam a temperatura ou nós intervimos”.

Segundo Carlos Magno, os responsáveis dos canais nada disseram. Mas, aos jornalistas, os responsáveis da RTP e da TVI disseram que continuam a pedir uma auditoria externa.

Rosa Cullell referiu que acredita que se chegará a um “entendimento”.

O sistema de medição das audiências entregue à GfK tem sido contestado pela RTP e TVI, que pedem uma auditoria externa. Os dois canais regem-se pela audimetria da Marktest, apenas a SIC segue a medição oficial da GfK.

CM escreveu:CAEM promete terminar guerra

Canal público e estação de Queluz têm estado em conversações com António Casanova, que substituiu Luís Marques como presidente do organismo.

A polémica em torno das audiências pode estar perto do fim e com recurso à autorregulação. Há duas semanas, a RTP e a TVI reuniram-se com o presidente da Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM) e ficaram de entregar "uma lista de três ou quatro pontos que querem que sejam verificados no funcionamento do painel de audimetria da GfK", contou ao CM António Casanova, presidente da CAEM.

A RTP não revela que pontos pretende ver ‘ajustados’, mas garante que "tudo fará para encontrar uma solução comum a todos os intervenientes do processo, dentro do espírito de autorregulação" e que "responda com clareza e transparência às necessidades do mercado". Para isso, confirma ao CM fonte oficial do grupo público, tem mantido contactos com o novo presidente da CAEM. Já a TVI não fez nenhum comentário.

Ao que o CM apurou, os canais que abandonaram na presidência de Luís Marques, não vão apresentar uma lista conjunta.

António Casanova acredita que irá receber os pedidos em breve. "Após a sua análise, acreditando que se trata de uma lista sensata, reuniremos com as televisões para validar esse pontos", diz ao CM, acrescentando que a GfK "está disposta a aceitar qualquer decisão que a CAEM tome a partir da análise ao pedido dos canais".

CM escreveu:Audiências: Noticiários da SIC e TVI com mais 400 mil espectadores

O consumo televisivo disparou em Portugal. Só no horário nobre há mais 600 mil pessoas a ver o pequeno ecrã. A TVI reforça liderança nas manhãs e tardes, e a RTP continua em queda

Desde que a GfK começou a medir as audiências em Portugal, que o consumo televisivo não pára de aumentar. SIC e TVI são os grandes beneficiados, assim como a TV por cabo. Já os dois canais públicos continuam a perder grande parte do seu público.

A Correio TV analisou os números de audiências entre março e maio deste ano, comparando-os com os mesmos meses de 2012 (os primeiros desde que sistema de medição da GfK começou a ser usado em Portugal), e as conclusões apontam todas no mesmo sentido. Há mais gente a ver televisão em Portugal, seja no total dia ou no horário nobre.

No total dia, entre março e maio desde ano, a audiência média televisiva ultrapassou os 2 milhões de pessoas, uma subida de 258 400 espectadores face aos mesmos meses de 2012. Neste período, a SIC ganhou 67 500 espectadores, atingindo uma média de 454 700 pessoas, o que equivale a um share de 22,5%.

Apesar do bom comportamento, os resultados do canal de Carnaxide foram insuficientes para alcançar a TVI, que acabou por reforçar a liderança. A estação de Queluz conquistou 81 200 espectadores, atingindo uma média de 507 900, o que representa um share de 25,1%.

Em sentido contrário, os canais da RTP perderam público. A RTP 1 teve menos 6700 espectadores, e a RTP 2 perdeu 4100. As duas estações públicas somadas têm uma audiência média de 289 900 pessoas. Já o cabo continua a reforçar a sua posição, conquistando129 700 espectadores e alcançando um share de 28,1%.

No horário nobre (das 20h00 às 24h00), a tendência é similar. Entre março e maio deste ano, e comparando com os mesmos meses de 2012, o consumo televisivo ultrapassou os 4,5 milhões de espectadores, uma subida de quase 600 mil pessoas. Também aqui, o conjunto dos canais cabo está em grande, ao ganhar 254 700 espectadores, o que significa um share de 24,1%.

Apesar da grande subida, no chamado prime time, o cabo ainda não consegue bater os dois canais privados. Neste período, a SIC conquistou 290 900 espectadores, para uma média de 1 256 700 pessoas e 27,8% de share. Apesar de ganhar mais do que o concorrente direto, a TVI continua líder no horário nobre. A estação fechou estes três meses com uma média  de 1 287 100 espectadores (mais 186 200), com 28,5% de share.

Na análise aos principais programas de informação, o 'Jornal das 8', da TVI, é o grande vencedor. O formato apresentado por José Alberto Carvalho e Judite Sousa atingiu uma média de 1 237 700 espectadores (26,5% de share) entre março e maio deste ano, uma subida de 214 400 pessoas em comparação com o mesmo período do ano passado.

O ‘Jornal da Noite', da SIC, com Rodrigues Guedes de Carvalho e Clara de Sousa na liderança, ocupa o segundo posto, com uma média de 116 3800 pessoas (25% de share), um ganho de 190 600 espectadores. Por fim, surge o ‘Telejornal', da RTP 1. Apesar dos vários ajustes ao painel da GfK, o noticiário que tem como pivô principal José Rodrigues dos Santos perde 7800 espectadores. O espaço de informação apresenta uma média de 702 500 espectadores (15,3%) de share.

Nos noticiários da tarde, a classificação é igual. ‘O Jornal da Uma', da TVI, é líder, com 710 300 espectadores (mais 122 500) e um share de 28,3%. O espaço de informação do canal de Queluz é seguido pelo ‘Primeiro Jornal', da SIC, que neste período conquistou 86 400 espectadores, atingindo uma média de 621 900 (24,8% de share).

Já o ‘Jornal da Tarde', da RTP 1, é um dos poucos espaços do canal público a conquistar audiências, subindo a sua média em 96 200 pessoas, para um total de 522 400. O share de 20% conquistado por este noticiário é também um dos resultados mais elevados da estação pública de televisão.

A TVI reforçou a liderança na informação, mas também no entretenimento, sobretudo nos talk shows diários, onde é cada vez mais ‘rei e senhor'. Nas manhãs, o ‘Você na TV!', conduzido por Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira, atingiu uma média de audiência de 425 100 espectadores (31,5% de share), um ganho de 51 200 pessoas. Desta forma, a dupla consegue ter mais audiências do que a soma dos seus dois concorrentes.

‘Querida Júlia', com Júlia Pinheiro na apresentação, garantiu mais 21 600 espectadores, chegando à média de 221 900 (16,2% de share). Já ‘Praça da Alegria', com a nova dupla de apresentadores formada por João Baião e Tânia Ribas de Oliveira, que substituiu Jorge Gabriel e Sónia Araújo, chegam aos 175 100 (13,3% de share). Apesar de seguir em último, este é dos poucos formatos da RTP a melhorar o seu registo, com um ganho de 13 800 espectadores.

Nas tardes, Fátima Lopes é ainda mais expressiva na conquista de espectadores. ‘A Tarde é Sua' foi vista por mais 99 200 pessoas, ultrapassando a média diária de 415 mil espectadores (23,1% de share). Em sentido contrário, os rivais da apresentadora perderam público. ‘Boa Tarde', de Conceição Lino, foi visto por menos 31 300 pessoas, apresentando uma plateia média de 241 400 espectadores (13,5% de share), um dos registos mais baixos do canal de Carnaxide).

Já ‘Portugal no Coração', agora apresentado por José Carlos Malato e Marta Leite Castro (que ocupou o lugar da anterior dupla, João Baião e Tânia Ribas de Oliveira, que transitaram para as manhãs), perdeu 54 300 pessoas do seu público. O talk show fechou o período entre março e maio com uma média de 180 600 espectadores (10,7%) de share.

A polémica: Marktest vs. GfK

Em março de 2012, a Gfk substitui a Marktest, e começa a medir as audiências em Portugal. Desde logo, estala a polémica, com a RTP a criticar o sistema. A TVI junta-se ao canal público e rompe com a GfK.

É realizada uma auditoria, e a empresa faz ajustes ao painel, que começa a funcionar em pleno em março deste ano. Contudo, a pretensão da RTP e TVI de uma validação externa às alterações é recusada pela CAEM, o que leva os canais a abandonarem esta comissão.

CM escreveu:MEO e ZON podem revelar audiência

Dados dos operadores daria validação extra ao painel de audimetria GfK

A proposta de a ZON e o MEO divulgarem as audiências dos canais que agregam nos seus pacotes, lançada pelo diretor da CMTV, Octávio Ribeiro, "faz todo o sentido", pois "seria uma validação extra dos dados da GfK", diz ao CM António Casanova. Contactados, MEO e ZON recusam responder se estariam dispostos a divulgar os valores de que dispõem. No entanto, ao que o CM apurou, a empresa de Rodrigo Costa pronunciar-se-ia se a matéria fosse levada a reunião da CAEM.

António Casanova explica ainda que a ZON e o MEO produzem informação de audiência, mas para uso comercial esta precisaria dos valores da GfK, como "dados sociais, cortes etários e geográficos". Os números dos operadores "são coincidentes", diz ainda, "mas não se podem usar diretamente para fazer programação". Porém, o responsável não tem dúvida de que esta informação dá "conforto, para saber que o painel está a produzir bem". O presidente da CAEM considera também que os operadores podem fornecer os dados: "podem é não querer disponibilizar, porque os tratam como ‘segredo comercial".

Entretanto, a RTP e a TVI ficaram de entregar à CAEM "uma lista de pontos que querem ver verificados no painel da GfK". A empresa que mede as audiências, diz Casanova, "está disposta a aceitar qualquer decisão que a CAEM tome a partir da análise ao pedido dos canais".

CM escreveu:RTP e TVI pagam auditoria à GfK

Canais comprometem-se a saldar parte da dívida à empresa.

A polémica em torno das audiências está perto do fim. Ao que o CM apurou, anunciantes, agências, RTP, SIC e TVI deverão acordar uma auditoria ao sistema de audimetria da GfK. A despesa, que deverá rondar os 80 mil euros, deve ser dividida entre RTP e TVI. Isto apesar de, segundo fonte próxima do processo, o canal de Queluz "ter referido que poderia assumir a totalidade do valor".

Para os dois canais, importante é que a verificação técnica seja realizada. Esta deverá ficar nas mãos da francesa CESP, que será acompanhada por um dos três grandes auditores portugueses.

O acordo, que será firmado em Assembleia Geral da Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM), implica ainda que RTP e TVI vão pagar, pelo menos, 25% da dívida que têm para com a GfK. O CM soube que o canal público deve cerca de 600 mil euros e a TVI aproximadamente 500 mil euros.

Miguel Gil, administrador da Media Capital (dona da TVI) confirma ao CM que nas "próximas semanas poderá haver uma solução". Já a RTP não fez comentários. De recordar que após o ‘chumbo’ da auditoria ao sistema da GfK decidido pela CAEM, em abril, a RTP e a TVI ficaram de encontrar soluções até 31 de julho. Contactada, a comissão executiva da CAEM disse "não haver qualquer declaração a fazer nesta altura".

Fonte próxima do processo disse ainda ao CM que após a verificação técnica – seja ela favorável ou não à RTP e à TVI – os dois canais comprometem-se a aceitar as audiências da GfK.

CM escreveu:Acordo na CAEM

Verificação técnica ao painel da GfK deverá arrancar em meados de agosto.

A polémica em torno das audiências pode já ter terminado. Ao que o CM apurou, RTP e TVI aceitaram que a verificação técnica ao sistema de audimetria da GfK fique a cargo da francesa CESP, com o acompanhamento de uma segunda empresa. O processo deverá arrancar em meados deste mês e custará 100 mil euros.

Contactada, a Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM), que tem estado a falar com Rosa Cullell, administradora da Media Capital, e Alberto da Ponte, presidente da RTP, diz estar "tudo bem encaminhado".

O CM sabe que RTP e TVI pediram a suspensão da sua saída da CAEM, solicitada no início de maio, na sequência de uma deliberação da direção da comissão em que rejeitou uma auditoria ao sistema de medição de audiências pedida pelos dois canais.

"O processo está a correr bem e acreditamos que em breve terminará", disse fonte oficial da TVI ao CM. Já da parte da RTP, e até ao fecho da edição, não foi possível obter um comentário.

A escolha da auditora portuguesa, ao que o CM apurou, está refém de orçamentos. De recordar que o avançar deste processo resulta do acordo firmado em Assembleia Geral da CAEM, que implica ainda que RTP e TVI paguem, pelo menos, 25% da dívida que têm para com a GfK. Conforme o Correio da Manhã já avançou, o canal público deve cerca de 600 mil euros e a estação de Queluz aproximadamente 500 mil euros.

skizzo escreveu:Seg 3 Set 2000

1º SIC Laços de Família
2º SIC A Febre do Dinheiro 19,5 / 47,1%
3º SIC Jornal da Noite
4º SIC Aquarela do Brasil 15,3 / 40,9%
5º SIC Uga Uga
6º TVI Big Brother 12,9 / 31,1%

Ter 4 Set 2000

1º SIC A Febre do Dinheiro 18,4 / 44,9%
2º SIC Laços de Família 16,8 / 40,6%
3º SIC Jornal da Noite 16,2 / 46,9%
4º TVI Big Brother Direto 15,2 / 39,1% (expulsão Riquita / nomeações)
5º SIC Aquarela do Brasil 13,9 / 37,8%

Nick Name escreveu:A audiência da Febre do Dinheiro é... brutal.

cm20 escreveu:

Nick Name escreveu:A audiência da Febre do Dinheiro é... brutal.

Gostava de voltar a ver este programa em edição semanal, tinha uma dinâmica engraçada. Alguém sabe o nome original?

skizzo escreveu:1º A Febre do Dinheiro 17,7 / 45,3%
2º Laços de Familia 16,4 / 40,8%
3º Big Brother 15,4 / 41,1%
4º Aquarela do Brasil 14,0 / 39,7%
5º Jornal da Noite 15,8 / 47,9%

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Uga Uga 13,3 / 64,7%
Telejornal 10,4 / 30,4%
Jornal Nacional 6,2 / 18,5%

CM escreveu:RTP e TVI pagam 300 mil à GfK

Canais saldaram dívida e CAEM mandou avançar com auditoria excecional à empresa de audimetria. Processo custará cerca de 70 mil euros à RTP e TVI

A verificação técnica ao sistema de audimetria da GfK, empresa que mede as audiências televisivas em Portugal, a pedido da RTP e da TVI, vai avançar na próxima semana e deverá estar concluída no próximo mês de dezembro.

O Correio da Manhã apurou, junto da Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM), que as duas televisões já pagaram a dívida que tinham para com a GfK, cerca de 150 mil euros cada.

"Não há qualquer objeção à verificação técnica. Julgo que o processo está a atingir a sua maturidade", disse a propósito ao CM António Salvador, presidente da GfK Portugal.

A auditoria à empresa, que desde março de 2012 faz a medição das audiências em Portugal, está a cargo da francesa CESP, com o acompanhamento da Ernst & Young.

Este processo – que custará à RTP e à TVI cerca de 70 mil euros – será ‘supervisionado’ por uma comissão de acompanhamento constituída por membros da CAEM [televisões, anunciantes, operadores].

De recordar que a RTP e a TVI pediram a suspensão da sua saída da CAEM, solicitada no passado mês de maio, na sequência de uma deliberação da direção da comissão que rejeitou a auditoria ao sistema de audiências pedida pelos dois canais. A polémica está, assim, perto do fim.

Fonte oficial da RTP disse ao Correio da Manhã haver agrado com os atuais dados da GfK, "desde que entrou no ar nova grelha". Já a TVI continua a guiar-se "pelos dados da Marktest".