Curiosidades audimétricas!

Titinha escreveu:Blá... Blá... Blá...

joao_carvalho, em 30 Março 2012 - 01:46, disse:
Boa Noite.

Eu entendo o seu ponto de vista. E a Marktest ainda tem competências para medição audiométrica, sendo esse uma das bases do seu negócio. Mas repare, a TVI tem por hábito (como por exemplo no fim do ano) exibir na sua antena a informação que foi líder. Agora repare: Se a GFK permanecer no controlo das audiências a TVI [exemplo] não poderá fazer mais este tipo de anúncios em antena...pois quem confere uma suposta liderança é uma empresa privada não aprovada pela CAEM, onde os seus dados não são nem podem ser aceites e validados, porque existe outra empresa (GFK) para tal efeito. A nível publicitário, como foi noticiado hoje, só aceitará as medições aceites pela CAEM, logo as da GFK. Mas se a TVI quer orçamentar um serviço deste, não me preocupa. Só não concordo é que a RTP1 siga o mesmo exemplo, porque aí, já sou eu, o meu amigo, o meu colega, talvez voçê que com os seus impostos vá pagar este extra que custa alguns milhares de euros anuais.

Concordo, plenamente consigo, em que refere que o serviço tenha que ser bem feito, mas eu acho que estas falhas acontecem sempre no inicio da actividade. Mas também sou apologista que se a GFK não se encontrava preparada, deveria ter pedido um alogamento do período, antes de iniciar funções!!!

Agora, o que tenho lido, como a "CAEM/SIC comprou a GFK", o "Luís Marques tá feito com a GFK" e desculpe a expressão, como outras tantas baboseiras, revela uma falta de informação e as mesmas pessoas não se querem informar. Preferem acusar, porque a TVI perdeu parte da sua liderança no HN. Muitos chamam a isto fanatismo...eu prefiro não seguir esta linha de pensamento.

Económico escreveu:Reunião urgente da CAEM adiada por mais uma semana

Problemas de agenda impossibilitaram reunião. Até lá, a auditoria à GfK fica em ‘stand by’.

A reunião de emergência, convocada na semana passada, pela Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM), para discutir o futuro do serviço de medição de audiências, foi adiada até à próxima semana. Ao que o Diário Económico apurou, o pedido de adiamento foi feito por vários associados, nomeadamente pelas agências de meios e pela TVI.

O conturbado processo de mudança de operador de audiências de televisão conheceu um novo capítulo, na semana passada, quando Rosa Cullell Muniesa, administradora-delegada da Media Capital, revelou, em entrevista ao Diário Económico, que a TVI iria iniciar contactos com a Marktest como alternativa à GfK. Esta decisão da TVI gerou uma série de reacções, garantindo a RTP como aliada, enquanto a maioria dos outros operadores defendem o actual fornecedor de dados.

A nova polémica teve ainda outra consequência: a auditoria externa que fora pedida em Março pela RTP, ao sistema GfK, está agora em ‘stand by', garantiu ao Diário Económico, fonte da direcção da CAEM. Isto apesar de o caderno de encargos já estar finalizado e já terem sido propostas algumas empresas de consultoria para conduzir a análise aos problemas da empresa de António Salvador.

Nuno Azinheira in DN escreveu:O trunfo e o 'bluff'
Para quem, como eu, ouviu os responsáveis da TVI, ainda há 15 dias, a dizerem inflamados que a RTP só criticava tão violentamente a GfK porque estava a perder nas audiências, a decisão da TVI em partir o sistema de audimetria não deixa de ser surpreendente. Para quem, como eu, ouviu os diretores da TVI, ainda há 15 dias, a dizer que era "preciso dar tempo ao tempo" e "deixar estabilizar o painel", que "revela alguns problemas, mas é muito mais realista do que o da Marktest", o timing encontrado pela administração da empresa para denunciar o contrato com a GfK só pode soar a uma decisão oportunística e motivada por razões estratégicas. É uma razão como qualquer outra, convenhamos, mas é bom que se assuma. Concorde-se ou não com as razões, a RTP foi coerente desde o início. Começou sozinha na contestação pública e desde 1 de março não se tem calado. A TVI, não. Começou, ainda em fevereiro, ao lado da RTP, a pedir à CAEM para adiar a entrada em funções da GfK. Depois, como as audiências a sério, ao contrário do que diziam os testes, a foi dando à frente da concorrência, calou-se bem caladinha. Afinal, continuava líder. Com a SIC mais perto, é certo, mas líder. Do mal o menos. Foi então o momento de apoiar o sistema. Com reservas, sim, mas manifestamente ao lado do sistema, deixando a RTP isolada, a pregar sozinha no deserto. As últimas duas semanas fizeram soar o alarme em Queluz de Baixo. A SIC ganhou alguns dias, colou-se à TVI no horário nobre. Eis, agora, valente a TVI, dando um murro na mesa e jogando a carta decisiva. Falta-lhe jogo na mão. Mas faz bluff e avança...