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Mensagem por Vince Sex 24 Set 2010 - 21:21

São todas de 2 episódios de 50 minutos, mas nem devem ser divididas e são exibidas como telefilmes de hora e meia.

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Mensagem por QQG Sex 24 Set 2010 - 21:28

Como são, no total, oito episódios, dava bem para criarem um horário fixo para essas séries...

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Mensagem por Vince Sex 24 Set 2010 - 21:33

Sérgio Ferreira escreveu:Como são, no total, oito episódios, dava bem para criarem um horário fixo para essas séries...

A ideia das mini series é comemorar o centenário da Republica não é criar um horário de séries... para isso têm as outras todas que estão na gaveta. Aliás pelo que me disseram as mini séries vão passar aos domingo a partir de 3 de Outubro, uma por semana.

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Mensagem por QQG Sex 24 Set 2010 - 22:06

E o que é que eu estava a sugerir? Não era para as outras séries, é mesmo só um dia fixo para as séries da república e podia ser no dia 5 de Outubro mesmo, a estreia.

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Mensagem por Jnpc Sex 24 Set 2010 - 23:03

CM escreveu:RTP mostra séries sobre centenário da República

Dois meses depois da primeira apresentação das quatro miniséries comemorativas do centenário da República, a RTP escolheu o palco do Teatro Camões, em Lisboa, para apresentar os primeiros 15minutos de cada das produções.

Para José Fragoso, director de Programas da RTP, “trata-se de conteúdos para o futuro, como registo de um momento da nossa História colectiva e, portanto, de património audiovisual”.

A anteceder o visionamento de cada uma das séries, subiram ao palco alguns dos actores e respectivos realizadores de ‘República’, ‘O Segredo de Miguel Zuzarte’, ‘A Noite do Fim do Mundo’ e ‘Noite Sangrenta’.

A cerimónia contou com a presença da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, que saudou o projecto e anunciou ainda que já está pronta “a proposta de Lei do Cinema que sofreu uma revisão profunda”. Canavilhas revelou ainda que, até ao final deste ano, “irá ser apresentado na Assembleia da República a rede de cinema digital na qual estamos a trabalhar”.

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Mensagem por Vince Sáb 25 Set 2010 - 20:49

Entrevista: José Fragoso ao CM

A SIC e a TVI estão a apostar forte na grelha de Setembro, o que é que a RTP está a preparar?
As novidades estão sempre a aparecer, os programas vão entrando sem grande preocupação com as estações do ano. Durante o Verão o ‘Dá-me Música’, o ‘Projecto Moda’, o ‘Carrega no Botão’. Há uma regularidade de estreias do longo do ano de maneira a que haja permanentemente ofertas novas em três ou quatro áreas importantes. A ficção, onde não fazendo novelas, mas produzimos séries, como a co-produção com a TPA (‘Voo Directo’) e a história de uma maternidade...Em Setembro e Outubro, mas também em Novembro e Dezembro temos estreias previstas.

Além das estreias, que novidades vamos ter?
Estamos a trabalhar na renovação do ‘Portugal no Coração’, que aparecerá no final do mês com uma série de novidades, em termos de cenografia e com muitas rubricas novas, o mesmo se passará com o ‘Top +’ e o ‘Só Visto’ que estão também a ser objecto de reorganização de conteúdo e de espaços. Nesta semana vai arrancar a ‘Praça da Alegria’, o ‘Portugal no Coração’, o ‘Portugal sem Fronteiras’ que também vai aparecer com uma renovação, num estúdio maior, com mais espaço aos sábados, o ‘Top +’ e o ‘Só Visto’. Em Outubro vamos estar também muito próximos da estreia da ‘Operação Triunfo’ (OT) e em cima do grande acontecimento nacional que é o Centenário da República.

Vão manter, por exemplo, uma aposta no humor com novas séries de Herman e Bruno Nogueira?
Vamos ter o Bruno e o Herman a regressar aos seus espaços na última semana de Setembro.

E vão apostar em mais formatos?
Temos outros formatos mas não vou falar sobre isso. Posso só dizer que estamos a trabalhar em dois formatos novos...

Mas são ‘talk-shows’, ‘sitcoms’?
Num caso é um formato completamente inovador e no outro também (risos). São dois projectos completamente diferentes do que se fez até agora. Não são ‘sitcoms’ nem programas de ‘sketches’ ou de ‘stand-up’, nem sei como lhes vamos chamar quando os apresentar-mos. São programas gravados mas com conceitos completamente diferentes quando comparados com a actual matriz.

E em termos de protagonistas?
Um deles já está relativamente definido mas não vou falar sobre eles.

E é para estrear quando?
Um no fim de Outubro principio de Novembro. O outro ainda vamos ver se estreia este ano. É importante que a nossa oferta se vá renovando permanentemente.

Uma das grandes estreias para Outubro é ‘Operação Triunfo’. Acredita que pode liderar as noites de domingos contra ‘Ídolos’ e ‘Casa dos Segredos’?
Não vou falar de estratégia dos canais, até porque a RTP é um canal público e não um canal comercial e por isso a nossa lógica de programação obedece a critérios que são diferentes. A minha preocupação com os conteúdos não deve ser em nenhum momento liderar. Se eles conseguem liderar é muito importante para nós, queremos ter público e chegar aos públicos todos, temos de fazer esse esforço para conseguir contacto com os públicos mais novos, com os menos novos. A nossa preocupação é uma programação que possa ser vista por toda a gente. No caso da OT é uma marca da RTP...

Mas admite que um formato como a OT tanto pode estar num canal público como num privado...
Claro que poderia estar num privado e seria muito bom. Não há nenhum programa que esteja num canal de serviço público que não possa estar num privado. O contrário é que já acho que é impossível. Vejo muitos programas cujo conteúdo não acho próprio num canal público. Essa destrinça os espectadores também a sentem. O canal 1 é para o grande público, é um canal popular que tem uma linha de conteúdos muito variada, da informação ao entretenimento, da ficção ao desporto e deve procurar ter uma presença e uma relevância pública significativas, mas com conteúdos que tenham o espírito do serviço público e uma diversidade que nos outros canais não é possível.

Também a nível da informação...
Temos uma atenção muito especial. Temos formatos permanentes, não andamos a dizer que vamos investir na informação e daqui a duas semanas acabamos com um programa...

Isso é uma crítica à concorrência?
Vejo permanente essas chamadas de atenção para o investimento na informação e depois o que acontece é que os programas de informação desaparecem do ar sem deixar rasto e sem nenhuma explicação...

Disse que a sua preocupação não deve ser liderar...
A minha primeira preocupação não é liderar...

Uma estação de serviço público deve ou não preocupar-se com as audiências?
Deve.

Fala-se muito de serviço público. Na sua opinião o que é o serviço público de televisão?
O serviço público de televisão não se esgota num canal, temos uma tendência para afunilar estas discussões quando não o podem ser. A RTP é uma grande marca de serviço público na Europa, com a TVE, a BBC....temos um modelo de televisão em Portugal que se reparte por uma oferta muito vasta. Quando se fala em serviço público fala-se da RTP1, RTP2, RTPN, RTP Memória, dos canais internacionais...

Os temáticos não chegam a toda a população porque são canais de serviços pagos...
A nossa oferta também vai para esses canais...

Mas apenas metade do país é que tem acesso a esses canais...
Não faz sentido que a RTP sendo um grande canal de produção de conteúdos não tenha depois condições para os distribuir das várias formas possíveis. Desde o meio hertziano, ao satélite à Internet devemos tentar distribuir. A RTP é um dos maiores produtores de língua portuguesa do mundo. Somos uma marca da língua portuguesa, na rádio, na televisão e na Internet.

O modelo de serviço público devia ser reformulado?
Os modelos devem ser sempre aperfeiçoados e a RTP faz esse trabalho. No final dos anos 90 a RTP atravessou um período de enorme crise e atacou o século XXI, com uma nova capacidade de renovação, uma nova energia que se estendeu à organização toda e que se reflecte hoje no serviço que o grupo presta. É hoje uma empresa muito mais eficiente. Devemos pensar que este modelo pode evoluir e pode ser aperfeiçoado. E ele hoje é muito mais eficaz e eficiente. É possível continuar este caminho. Para um país como nós uma presença do serviço público como ele existe faz todo o sentido e não vejo como Portugal pode caminhar num sentido diferente de países como a Itália, a Espanha, a França, a Alemanha e a Inglaterra e abdicar de um serviço público de televisão.

Apesar desse trabalho a RTP continua sujeita a muitas críticas dos privados. Na sua opinião a RTP devia entrar na luta de compra de conteúdos que os privados querem ou podem pagar?
A RTP, no caso dos canais de televisão, tem estado no mercado como um canal que procura ter bons conteúdos. Maus conteúdos não nos interessam. Há áreas das quais nos afastamos voluntariamente, não produzimos telenovelas. É uma área que os canais privados insistem e que estamos afastados por vontade própria. Não sinto, nestes anos, que tenha havido em algum momenta uma guerra a esse nível...

Estou a lembrar-me por exemplo do futebol...
Ninguém compra o futebol todo, é uma realidade do mercado português. A questão do futebol é uma falsa questão, porque os canais acabam sempre por comprar. Este ano não tenho a liga portuguesa, mas tem a TVI, agora tenho a selecção e a TVI não tem.

Se os privados estão dispostos a gastar dinheiro para levar este conteúdo ao grande público, porque é que a RTP há-de gastar dinheiro dos contribuintes para comprar o mesmo conteúdo?
A RTP compra os conteúdos que acha que deve comprar dentro do mercado que existe e onde ela está inserida. No caso do futebol, até acho que é um mau exemplo, porque não há nenhum canal que compre tudo. Se de repente a RTP deixasse de comprar futebol e outro canal fizesse o mesmo havia aqui um problema para resolver. Não podemos andar sempre a falar do futebol. É um tema que tem um excesso de tratamento face àquilo que ele representa na realidade. O futebol é um evento nas grelhas, nenhum programador conta com o futebol para resolver os problemas da grelha, não pode. O futebol deve ser visto como um evento, gosto de ter futebol na oferta da RTP, vejo que a SIC e a TVI também gostam e não senti em nenhum momento que tivesse havido uma situação dessas, de disputa...

Ou de concorrência desleal como já foram acusados...
Não sinto isso. Tirando o futebol, se formos para outras áreas isso não acontece de todo. Não temos actores exclusivos da RTP...trabalhamos com todos quando estão disponíveis.

Em termos de produção nacional, o que estão a preparar?
No Verão tivemos uma centena de actores a trabalhar em produções nossas. Temos quatro ficções diferentes sobre a República, temos o ‘Voo Directo’ que está em montagem e que está no ar no principio de Novembro, o ‘Maternidade’ está pronto e uma sitcom produzida pela Mandala [Sagrada Família] também está pronta. Até ao final do ano vamos entrar em produção com mais uma série.

Depois de Vila Faia estão a pensar comprar mais alguma novela portuguesa?
Não. Quando entrei aqui tinha a Vila Faia pronta e disse logo que a telenovela não devia ser um foco de atenção da televisão pública. Os privados têm aqui o seu foco de atenção, é o género mais presente na televisão portuguesa, de uma forma que até acho excessiva. Achei que não fazia nenhum sentido que a RTP fosse para o campeonato das novelas que são muito importantes para a indústria audiovisual, mas é uma área que está coberta com uma oferta muitas vezes até em ‘overdose’. Não fazia sentido estar nessas áreas. O nosso foco foi para tês áreas que não são trabalhadas em Portugal e que deviam ser: séries, que são emitidas semanalmente quando estreiam e que são exibidas em linha quando são reexibidas, presença nos telefilmes, e a presença no cinema, onde a RTP já é um parceiro relevante. Em Setembro estamos associados à estreia de todos os filmes portugueses que estão em sala. Temos também trabalhado na co-produção, estamos associados a produtoras no Brasil, em Angola, na Galiza, na Catalunha e queremos fazer agora na Estremadura.

O que justificou lançar agora ‘Sizalinda’, uma série que estava pronta há anos...
Quando cheguei a ‘Sizalinda’ estava preparada para entrar. Tentamos afinar a exibição dela com a TPA e isso foi fazendo saltar datas. A Sizalinda no mesmo horário da ‘Vila Faia’ está a fazer resultados muito semelhantes, num horário onde a RTP consegue mostrar alguns dos seus principais produtos de ficção.

É confortável para um director de programas ter uma série dois anos na gaveta?
Não há muitos casos... não tenho mais nenhum projecto em carteira com esta dimensão. É confortável ter bons produtos em carteira que possam ser mostrados com qualidade e que façam bons resultados, mas não nos podemos dar a esse luxo, não consigo ter todos os dias produções em carteira para passar.

Tiveram o melhor Agosto da década e estão a ganhar audiência no total ano.
E com menos futebol do que no ano passado...

Está satisfeito com os números? Qual o objectivo?
Estou. Acho que correspondem ao esforço que fizemos de evitar a sazonalidade na oferta. Não andamos aos saltos, damos diversidade, não damos monotema e os espectadores acabam por reconhecer esse esforço e fico muito satisfeito. O nosso objectivo continua a ser fazer bons programas de televisão e ter boas audiências. Mas temos a consciência que estamos numa área que está a ter alterações profundas. Há uma diversidade de oferta gigantesca, há centenas de canais disponíveis.. A uma maior oferta corresponde uma maior fragmentação. Há ofertas temáticas muito consistentes de programação infantil, de cinema, de desporto, de documentários...e essa oferta segmentada vai ganhando o seu espaço junto de públicos específicos. Do lado da RTP1 vamos continuara fazer o memo. A informação é uma pedra fundamental, ficção nacional, seja séries ou telefilmes, é absolutamente decisivo. Entretenimento e proximidade. Temos os documentários e magazines. Lançamos o ‘Portugueses pelo Mundo’ e vamos fazer uma segunda série, temos o ‘Salvador’, que vamos ter novos episódios, o ‘Cuidado com a Língua’, que tem preparada uma nova série mais focada no acordo ortográfico e nas questões que este levanta e temos mais projectos nestas áreas. Durante um ano inteiro vejam quantas vezes a programação dos outros canais se altera em função de um 25 de Abril, de um 10 de Junho, de um 5 de Outubro...não se altera. ...

É isso a missão do serviço público?
É uma das missões, mas também não ficava mal em nenhum outro canal. Alguns destes momentos mereciam mais atenção...

E em relação ao entretenimento?
A nossa missão é gerar entretenimento familiar, por isso temos uma linha de concursos à noite, que são sempre programas de pergunta/resposta e isso acontece sempre a seguir ao ‘Telejornal’. O ‘Quem quer ser milionário’ vai manter-se no ar, o ‘Preço Certo’ também, vamos ter a ‘OT’...
Falou do Preço Certo, um programa criado na transição do escudo para o euro. Neste fase faz sentido manter no ar um programa como estes?
O ‘Preço Certo’ começou em Janeiro de 2002. A questão do escudo está ultrapassada, mas o programa tem um lado de entretenimento e de relação com o público da RTP fortíssima e tem também um extraordinário profissional a apresentá-lo, o Fernando Mendes, que transforma o concurso permanentemente. É uma caixa de surpresas. Todos os dias é diferente. O programa tem uma forte componente de entretenimento que é familiar, saudável, que gera bons resultados para a RTP e é um óptimo programa de televisão.

Tem existido uma grande discussão nos últimos anos, reforçada agora pela posição do PSD, sobre a privatização da RTP. Qual a sua opinião?
A questão do modelo que Portugal deve ter será sempre uma opção política e não me vou pronunciar sobre opções políticas. Eu tenho de me preocupar com a programação da RTP1.

O consumidor ficaria a perder com uma RTP privatizada?
Não me vou pronunciar, não vou falar desse cenário, porque ele não está, nem deve estar, nas minhas mãos.

Como funciona a ligação da direcção de programas com a de informação?
Muito bem. Temos uma linha aberta permanente para a informação, que entra na programação sempre que desejar. O José Alberto Carvalho telefona-me e diz-me que precisa de fazer um extra sobre isto ou aquilo e nós abrimos a janela para a informação. No dia a dia é feito come esta simplicidade que estou a dizer.

E com a administração?
Tem sido sempre excelente. Sinto que é me é dada a máxima liberdade e a isso respondo com a máxima responsabilidade e julgo que essa é a melhor forma de funcionar. Nunca tive nenhum problema, e digo com sinceridade e frontalidade, todas as situações que precisei de resolver foram sempre resolvidas sem nenhum constrangimento. Sinto que o meu trabalho tem sido amplamente apoiado pela administração da RTP.

Alguma vez se arrepende de trocar a rádio pela TV?
Não me arrependi nada. Estava há quatro anos na TSF quando este convite apareceu. Veio muito ao encontro do que queria fazer. Achei que estava na hora de voltar à televisão.

E passar da informação para a programação?
Estava com 20 anos de informação e quando vim para a RTP vim trabalhar para a programação, uma área nova para mim, o que era estimulante. Ao fim de três anos estou muito satisfeito com a opção, foi muito positivo. Todas as minhas expectativas foram-se cumprindo. Fiz bem em agarrar a oportunidade.

APOIADO PELA ADMINISTRAÇÃO
José Fragoso diz que a relação com a administração da RTP é “excelente”. “Sinto que é me é dada a máxima liberdade”, diz, acrescentando que “nunca teve nenhum problema”. “O meu trabalho tem sido amplamente apoiado pela administração”. Perto de completar três anos como director de Programas da RTP 1, Fragoso não se arrepende de ter trocado a rádio pela televisão, dizendo que o convite da RTP veio “ao encontro do que queria fazer”. Saiu da TSF e do mundo da informação, onde estava há 20 anos. “Era uma área nova, o que era estimulante. Ao fim de três anos estou muito satisfeito com a opção. Fiz bem em agarrar a oportunidade”.

PERFIL
José Fragoso já passou pela rádio, pela imprensa e pela televisão. Foi um dos jornalistas fundadores da TSF, tendo também passado pela redacção do jornal ‘Público’ e pela SIC. Antes da direcção de Programas da RTP, Fragoso esteve na televisão pública, integrando a equipa de Emídio Rangel. Após a saída deste regressou à TSF, onde assumiu a direcção de Informação. Em Janeiro de 2008 foi convidado para regressar à RTP, mas desta vez como director de Programas.
PRIVATIZAÇÃO DA RTP
José Fragoso não quis comentar as discussões em torno da privatização da RTP. “Será sempre uma opção política e não me vou pronunciar sobre opções políticas. Eu tenho de me preocupar com a programação da RTP 1”, diz.

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Mensagem por Jnpc Sáb 2 Out 2010 - 15:29

DN escreveu:"O trunfo da RTP é a diversidade"

Mais ficção em português é a aposta de José Fragoso, que não se comprometeu com as datas de estreias

Dez séries de ficção nacional, a estreia de seis filmes portugueses em horário nobre, grande entretenimento familiar e mais de seis horas diárias de informação são as armas apresentadas ontem pelos responsáveis da RTP para a rentrée televisiva do canal público.

Numa cerimónia que decorreu no miradouro das Portas do Sol, em Lisboa, e que contou com a presença de várias estrelas do canal, o director de Programas da RTP apresentou as novidades de programação, sem, contudo, se comprometer com datas de estreia.

Para José Fragoso, "o grande trunfo da RTP é a sua diversidade". "As pessoas que nos vêem sabem que ligam a RTP e têm boa informação, entretenimento familiar, bons programas que falam dos problemas e que estão próximos das pessoas."

O destaque da oferta no entretenimento da RTP é a aposta em Operação Triunfo, a escola de talentos musicais que regressa à antena dois anos e meio depois da última edição, de novo com apresentação de Sílvia Alberto. Apesar da insistência dos jornalistas, Fragoso não anunciou a data de estreia do concurso, que deverá continuar a ser emitido ao sábado.

Das novidades apresentadas, destaque para a aposta na ficção em português, através da estreia em televisão de seis filmes portugueses (O Filme do Desassossego, de João Botelho, e O Embargo, de António Ferreira, são apenas dois exemplos) e de oito novas séries portuguesas (Voo Directo, Maternidades e Sagrada Família, entre outras), a que se juntam novas temporadas de Conta-me como Foi e Pai à Força.

Fragoso anunciou ainda o reforço da linha de documen- tários e magazines, com a estreia de Portugueses sem Fronteiras, produzido por Laurinda Alves, e de novos episódios de Portugueses no Mundo, Cuidado com a Língua, Salvador e Príncipes do Nada, de Catarina Furtado. "De tudo o que tenho feito na RTP o mais gratificante como cidadã e mulher é o Príncipes do Nada", admitiu ao DN a apresentadora, que não escondeu as lágrimas nos olhos quando falou do projecto. "É muito emotivo, porque quando paro, faço um flash back dos sítios por onde andei e porque estou a contar histórias de pessoas", concluiu.

Quanto à informação, José Alberto Carvalho lembrou que "as audiências não são uma preocupação, mas apenas um reflexo do trabalho da RTP", anunciando que a estação terá seis horas e meia de informação todos os dias no ar.

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