XX Gala dos Globos de Ouro

Não se trata de ser ofensivo, está mais para o hipócrita. É do género para disfarçar o facto de estarem a descartar um pouco a Globo e depois premiarem. Como fizeram ao Herman em 2007.

Supostamente estes prémios tem como objectivo premiar o que melhor se faz em Portugal ou por Portugueses. Ninguém pode negar a influência e a importância da Globo no nosso país, mas este prémio foi mais um bajular da rede Globo que outra coisa.

A gala do que vi, foi o que estava à espera, muito mediana. A plateia cada vez mais mortiça. Custou ver a Margarida Vila Nova e o Ricardo Pereira a ficarem no vácuo com o público.

Por acaso até acho que a gala foi bastante energética.
Já percebi porque é que o azambujo ganhou 2 globos, vai estar em MS, se continuarem com esta política de premiar as caras da sic, as audiências e a credibilidade vão continuar a descer

Nick Name escreveu:Eu também acho que o Júlio Isidro devia ter recebido o Globo de Ouro. Não é que não seja bonito reconhecer o trabalho da TV Globo, mas é bem melhor reconhecer o trabalho que os portugueses fazem, que é esse o propósito destes prémios.

Exatamente. Os "Globos de Ouro" são para reconhecer o que é nacional...

E a propósito, continuo sem perceber o exemplo citado do Eusébio?! 

Jnpc escreveu:

Liliana Lopes escreveu:

Jnpc escreveu:

Não sei se percebeste, mas o prémio em questão faz honra à história, carreira, vida, passado. Por essa ordem de ideias, o Eusébio por exemplo não deveria ter recebido a distinção em 2004, já que à data mais não era do que um subsidiado do Benfica.

O Eusébio é uma marca fundamental do futebol português. A sua história no futebol português, a sua carreira e o seu passado no Benfica fizeram dele um símbolo do nosso país no futebol indiscutível! Se até o governo tem tratado da transladação para o Panteão Nacional, é porque o Eusébio teve uma grande importância, na sua área, para Portugal, em qualquer um dos setores que indicaste (história, carreira, vida e passado)... Em suma, não entendo o paralelismo que fizeste com o Eusébio.

Fazia-te mais perspicaz. O paralelismo serviu para rebater o argumento de que, apesar de a Globo no dia 24 de Maio de 2015 não estar a ser valorizada pela SIC, não deixa de ter uma história marcante, digna de nota e merecedora de homenagem, por parte do país (e da estação) com quem a emissora brasileira mais estreitas relações teve e ainda continua a ter no seu percurso de 50 anos.

Eu entendo a tua opinião e expressei o mesmo no meu primeiro post.   Apenas não entendi o teu paralelismo com o Eusébio, na medida em que o achei mais infeliz... Mais ainda: ainda que a SIC valorizasse imenso os produtos da Globo atualmente, não concordava na mesma na atribuição deste globo.

De resto, na minha perspetiva, no momento em que a SIC premeia elementos internacionais (que por sua vez não os valoriza decentemente), então acho que em breve também deveria premiar Hollywood, pela quantidade de filmes fantásticos que nos disponibiliza... A Disney, que faz parte das memórias da infância de qualquer um... E por aí fora..   Penso que este não deve ser o caminho, com tanta gente e entidades merecedoras que existem cá pelo nosso país. 

**beijinho bom**

Liliana Lopes escreveu:

Jnpc escreveu:

Liliana Lopes escreveu:

O Eusébio é uma marca fundamental do futebol português. A sua história no futebol português, a sua carreira e o seu passado no Benfica fizeram dele um símbolo do nosso país no futebol indiscutível! Se até o governo tem tratado da transladação para o Panteão Nacional, é porque o Eusébio teve uma grande importância, na sua área, para Portugal, em qualquer um dos setores que indicaste (história, carreira, vida e passado)... Em suma, não entendo o paralelismo que fizeste com o Eusébio.

Fazia-te mais perspicaz. O paralelismo serviu para rebater o argumento de que, apesar de a Globo no dia 24 de Maio de 2015 não estar a ser valorizada pela SIC, não deixa de ter uma história marcante, digna de nota e merecedora de homenagem, por parte do país (e da estação) com quem a emissora brasileira mais estreitas relações teve e ainda continua a ter no seu percurso de 50 anos.

Eu entendo a tua opinião e expressei o mesmo no meu primeiro post.   Apenas não entendi o teu paralelismo com o Eusébio, na medida em que o achei mais infeliz... Mais ainda: ainda que a SIC valorizasse imenso os produtos da Globo atualmente, não concordava na mesma na atribuição deste globo.

De resto, na minha perspetiva, no momento em que a SIC premeia elementos internacionais (que por sua vez não os valoriza decentemente), então acho que em breve também deveria premiar Hollywood, pela quantidade de filmes fantásticos que nos disponibiliza... A Disney, que faz parte das memórias da infância de qualquer um... E por aí fora..   Penso que este não deve ser o caminho, com tanta gente e entidades merecedoras que existem cá pelo nosso país. 

**beijinho bom**

Muito bem dito! Concordo totalmente!!!

Simplesmente, fazendo sentido, não faz sentido a atribuição deste globo à... TV Globo, que é uma Televisão, entidade, valor ou tudo o que lhe quiserem chamar... Brasileira!

Eu não faço essa leitura de obrigatoriamente terem de entregar o prémio de mérito e excelência a algo estritamente nacional. Há "estrangeiros" com actuação em Portugal que se encaixam perfeitamente nesses preceitos de mérito e excelência!
Há estrangeiros que dão contributos valiosíssimos a/em Portugal, em muitos casos quiçá mais reconhecidos aqui que nos países de origem.
E esta categoria é especial. Não há concorrentes ao troféu. A organização decide distinguir alguma personalidade / entidade que considere merecedora de homenagem. Ao contrário das categorias normais, em que há vários candidatos e a avaliação da prestação num ano específico!
E a Globo, quer se goste quer não, tem um estatuto especial e único no nosso país. Como disse há uns dias o director da TV Globo Portugal "as novelas da Globo são a coisa menos estrangeira que existe em Portugal".
Mas percebo e aceito que esta não tenha sido uma decisão consensual e que seja mesmo controversa.

Quanto ao exemplo do Eusébio, quem interessava já o percebeu. Mas eu explico como se fosses muito burro JR: trocando por miúdos, a colega referiu basicamente que era preciso estar em altas na respetiva actividade para este prémio ser justificável. Não é. Pois caso fosse, em 2004 o Eusébio não estava em altas para receber fosse que prémio fosse. Este prémio distingue carreiras, percursos, história... não momentos!
Dei o exemplo do Eusébio, como poderia ter dado de várias outras personalidades já distinguidas com o mesmo.

Eu até gostei da homenagem à Globo, penso que fez todo o sentido. Mas sim deve te sido para disfarçar a pouca importância que lhe dão actualmente...

Jnpc escreveu:Eu não faço essa leitura de obrigatoriamente terem de entregar o prémio de mérito e excelência a algo estritamente nacional. Há "estrangeiros" com actuação em Portugal que se encaixam perfeitamente nesses preceitos de mérito e excelência!
Há estrangeiros que dão contributos valiosíssimos a/em Portugal, em muitos casos quiçá mais reconhecidos aqui que nos países de origem.
E esta categoria é especial. Não há concorrentes ao troféu. A organização decide distinguir alguma personalidade / entidade que considere merecedora de homenagem. Ao contrário das categorias normais, em que há vários candidatos e a avaliação da prestação num ano específico!
E a Globo, quer se goste quer não, tem um estatuto especial e único no nosso país. Como disse há uns dias o director da TV Globo Portugal "as novelas da Globo são a coisa menos estrangeira que existe em Portugal".
Mas percebo e aceito que esta não tenha sido uma decisão consensual e que seja mesmo controversa.

É uma outra forma de ver as coisas, que respeito, apesar de não concordar. Tal como dizes, e muito bem, foi uma medida pouco consensual e controversa. 

Jnpc escreveu:Quanto ao exemplo do Eusébio, quem interessava já o percebeu. Mas eu explico como se fosses muito burro JR: trocando por miúdos, a colega referiu basicamente que era preciso estar em altas na respetiva actividade para este prémio ser justificável. Não é. Pois caso fosse, em 2004 o Eusébio não estava em altas para receber fosse que prémio fosse. Este prémio distingue carreiras, percursos, história... não momentos!
Dei o exemplo do Eusébio, como poderia ter dado de várias outras personalidades já distinguidas com o mesmo.

Eu não disse isso... Eu achei, como outras pessoas, que terem dado o prémio à Globo, ainda por cima numa época em que pouco a valorizam, foi absurdo. Concordo plenamente que a Globo é uma marca muito forte no nosso país, mas no meu ponto de vista, também penso que isto foi só para "tapar um pouco os olhos" à frente das pessoas menos atentas. De resto, penso que já esclareci ou outros motivos que suportam a minha opinião.

**beijinho bom*

Jnpc escreveu:Eu não faço essa leitura de obrigatoriamente terem de entregar o prémio de mérito e excelência a algo estritamente nacional. Há "estrangeiros" com actuação em Portugal que se encaixam perfeitamente nesses preceitos de mérito e excelência!
Há estrangeiros que dão contributos valiosíssimos a/em Portugal, em muitos casos quiçá mais reconhecidos aqui que nos países de origem.
E esta categoria é especial. Não há concorrentes ao troféu. A organização decide distinguir alguma personalidade / entidade que considere merecedora de homenagem. Ao contrário das categorias normais, em que há vários candidatos e a avaliação da prestação num ano específico!
E a Globo, quer se goste quer não, tem um estatuto especial e único no nosso país. Como disse há uns dias o director da TV Globo Portugal "as novelas da Globo são a coisa menos estrangeira que existe em Portugal".
Mas percebo e aceito que esta não tenha sido uma decisão consensual e que seja mesmo controversa.

Quanto ao exemplo do Eusébio, quem interessava já o percebeu. Mas eu explico como se fosses muito burro JR: trocando por miúdos, a colega referiu basicamente que era preciso estar em altas na respetiva actividade para este prémio ser justificável. Não é. Pois caso fosse, em 2004 o Eusébio não estava em altas para receber fosse que prémio fosse. Este prémio distingue carreiras, percursos, história... não momentos!
Dei o exemplo do Eusébio, como poderia ter dado de várias outras personalidades já distinguidas com o mesmo.

Disseste bem... "Como se eu fosse"... Mas a avaliar pela resposta da colega, tu é que não percebeste o que ela quis dizer.

Queres explicar, explicas. Não queres, não explicas. Não me fazes favor nenhum!
Se isto é um forum é para exprimir e desenvolver opiniões, seriamente e educadamente.

É tudo, por agora.

Liliana Lopes escreveu:

Jnpc escreveu:Quanto ao exemplo do Eusébio, quem interessava já o percebeu. Mas eu explico como se fosses muito burro JR: trocando por miúdos, a colega referiu basicamente que era preciso estar em altas na respetiva actividade para este prémio ser justificável. Não é. Pois caso fosse, em 2004 o Eusébio não estava em altas para receber fosse que prémio fosse. Este prémio distingue carreiras, percursos, história... não momentos!
Dei o exemplo do Eusébio, como poderia ter dado de várias outras personalidades já distinguidas com o mesmo.

Eu não disse isso... Eu achei, como outras pessoas, que terem dado o prémio à Globo, ainda por cima numa época em que pouco a valorizam, foi absurdo. Concordo plenamente que a Globo é uma marca muito forte no nosso país, mas no meu ponto de vista, também penso que isto foi só para "tapar um pouco os olhos" à frente das pessoas menos atentas. De resto, penso que já esclareci ou outros motivos que suportam a minha opinião.

**beijinho bom*

Desculpa, mas disseste que "apesar de ser uma marca que há décadas nos acompanha na ficção, atualmente a SIC não valoriza em nada a Globo".
Disseste que concordavas com quem não achava bem esta entrega. Apresentaste com aquela frase uma justificação para rebater os argumentos que utilizei para não ter nada a opor à atribuição feita.
Portanto, estás a dizer que o prémio é questionável porque a SIC não valoriza nos dias de hoje a Globo.
Eu lembrei, com o exemplo, que o prémio distingue a história, o percurso. E não 2015. E portanto, com maior ou menor valorização na actualidade, a história, o mérito e a excelência ninguém apaga. Logo, esse argumento não faz sentido ser evocado no contexto da existência deste prémio.
Se depois resolveste explanar melhor que a posição se devia à questão de ser algo estrangeiro, independentemente do nível de valorização dado no presente, já não é comigo.

Eu percebi perfeitamente o exemplo do Eusébio... Não vejo a dificuldade na compreensão. 

Ainda assim, é um exagero a atribuição do prémio! Uma menção honrosa chegava. Porque convenhamos, a Globo está a marimbar-se para Portugal... Basta ver o discurso do Marinho. Eles não conhecem a realidade portuguesa. Portugal não é mais que um mercado a explorar. Não me parece que o exemplo de dedicação à televisão portuguesa do mencionado Júlio Isidro seja comparável...

A SIC vai repetir a gala este sábado à tarde.