Shark Tank Portugal

FLP escreveu:o programa perdeu o frisson inicial e hoje em dia já ninguém tá nem ai para isto.. Não acredito que lidere e a queda depois deve ser vertiginosa.

Notícias TV escreveu:

Tubarões apostaram em quase 50 negócios

Com 35 a 40 anos e um negócio sólido, esse é o perfil tipo dos candidatos que vão nadar com tubarões a partir de amanhã, na SIC. 2,5 milhões de euros nas mãos de cinco investidores foram pouco para as mais de 40 ideias aceites e colocar Portugal como recordista mundial do formato

Cinco investidores e dois milhões e meio de euros - 500 mil para cada um - não chegaram para fechar os mais de 30 negócios que valeram a aposta dos novos tubarões da SIC. Aquele é o valor de referência e recorde mundial por uma temporada (norte-americana) apresentado por Paulo Sousa Marques, CEO da Blue Pipeline, a empresa detentora dos direitos do formato que vai estrear já amanhã, às 22.45, nas noites de sábado da estação de Carnaxide.
"O número de negócios excedeu em muito o que nós e a Sony [dona do formato] esperávamos. A primeira série inglesa do Dragons" Den teve oito negócios fechados e o recorde mundial estava nas mãos dos americanos com 30 negócios em 15 episódios. Posso dizer que ultrapassámos os americanos. E os ingleses só no ano 5 é que conseguiram atingir o número do nosso primeiro ano", conta Paulo Sousa Marques.

Contas feitas, o resultado dá 46 negócios a receber luz verde por parte dos cinco investidores - Susana Sequeira, Tim Vieira, João Rafael Koehler, Mário Ferreira e Miguel Ribeiro Ferreira -, o que significa que cerca de metade das propostas dos empreendedores que chegaram às barbatanas daqueles tubarões foi mordida. "O empreendedorismo português está em alta e os tubarões são investidores a sério", afirma aquele responsável à nossa revista.

Sobre as características de quem foi tentar a sorte, fique a saber que tem em média entre os 35 e os 40 anos, segundo revelou Paulo Sousa Marques, adiantando que também passaram pela sala adolescentes com negócios e empreendedores com mais de 60 anos. Quanto ao género, o CEO revela que "tal como na economia real, há uma predominância de homens. Mas o número de mulheres que concorreu superou largamente as nossa expectativas", antecipa o produtor à Notícias TV.

De 1100 para
90 candidatos

"A primeira seleção reduziu os candidatos originais de 1100 para 250 e foi da exclusiva responsabilidade da Blue Pipeline. A universidade Nova SBE [School of Business and Economics, que trabalhou em parceria na análise dos projetos] fez depois uma triagem em que foram verificados se alguns elementos de candidatura eram verdadeiros e reduziu esse número para 134, que foram os projetos analisados em casting ao vivo", revela à nossa revista Paulo Sousa Marques.
Mas a prova de seleção prosseguiu: "Nesse casting foi feita uma nova filtragem com o apoio da Universidade e a decisão final coube ao júri constituído pelas três empresa produtoras" envolvidas: Blue Pipeline, a Endemol (com a produtora Lurdes Guerreiro) e a Take & Sound (Bruno Sambado). Ao que foi possível apurar, terão sido cerca de 90 os "peixinhos" investidores que entraram no tanque.
Certo é que os 500 mil euros que cada tubarão dispunha para investir nos negócios com mais margem de progressão - no entender deles, claro - foram superados. Mas o verdadeiro montante global, acima dos dois milhões e meio de euros, não é adiantado. "O valor investido no total ficou acima do que foi publicado como sendo o limite do programa", declarou o produtor.
"Muitos trabalhadores independentes, mas não a maioria. Numa primeira série deste programa é normal aparecerem mais ideias de negócio do que nas séries seguintes. Conforme o programa vai evoluindo, também os promotores vão tendendo a apresentar mais negócios em fases avançadas", contextualiza o responsável da Blue Pipeline à Notícias TV.
Quanto à natureza do negócio, aí permanece o mistério. Depois de em janeiro, a Notícias TV ter revelado que até havia negócios de urnas, o leque agora é alargado à agricultura e tecnologia. "Tivemos mais de uma dezena de patentes, o que nos surpreendeu bastante. Pela positiva", afirma Paulo Sousa Marques.
"Há o investidor que traz um negócio sólido e que os tubarões querem escalar e replicar noutras geografias, há ainda o investidor que tem uma ideia de negócio original e que é apresentada de forma interessante e há o terceiro tipo de pessoas que é tão interessante que faz que o tubarão conte com ele para outros investimentos", sintetiza Miguel Muñoz Duarte à Notícias TV.
Este professor de empreendedorismo da Nova SBE, e que trabalhou com as produtoras do formato, revela que "não há uma área de negócio predominante" e que em matéria de volume de investimento pedido pelos empreendedores houve revisão do negócio. Ou seja, "sem alterar a valorização da empresa, os candidatos perceberam que poderiam pedir um valor mais baixo em troca de uma percentagem da empresa proposta também mais baixa".
Muñoz Duarte mostra-se "surpreendido pela positiva dado o número de candidatos", que conquistaram um sim e explica agora, uma vez mordidos os negócios por parte dos tubarões, quais são os passos seguintes: "Os sharks fazem uma due dilligence (auditoria e verificação das informações) das empresas em que investiram, ou têm parceiros que fazem isso, para saber se o que foi dito é verdade e só depois é que o negócio fica fechado", revela o professor.

O que eles tiveram de nadar para aqui chegar

Susana Sequeira
"Quando era pequena, queria ser bailarina ou cabeleireira. Acho que em criança ninguém quer ser empresária", diz Susana Sequeira, CEO da MSTF Partners e sócia de outras empresas, de setores tão diferentes como agricultura, alimentação, tecnologia e desporto. "Antes do Shark Tank era sócia de cinco empresas, mas depois do programa serei de umas 19 ou 20", revela. É criativa e iniciou a carreira como publicitária, tendo criado a sua própria agência com três sócios, Lourenço Thomaz, Tomás Froes e Pedro Megre. Natural de Lisboa, onde vive, é "casada na prática há sete anos" e tem dois filhos, de 3 e 5 anos. Os seus passatempos favoritos são "a jardinagem, a horticultura e a gastronomia", conta. Ainda que muito ocupada com o trabalho, a empresária tenta manter a boa forma física. "Caminho ou faço umas aulas de ginástica quando me organizo bem", refere a única mulher dos Tubarões.

Tim Vieira
"In life I believe you get what you deserve (na vida acredito que recebes aquilo que mereces)" é a frase que Tim Vieira costuma dizer para justificar o sucesso como empresário. Filho de pai algarvio e mãe moçambicana, nasceu em Joanesburgo, na África do Sul, mas vive "entre Luanda e Lisboa", conta. Aos 14 anos concretizou o primeiro negócio, que foi a compra de um carro "com dinheiro de uma panóplia de ideias inovadoras que tive e concretizei". Mais tarde, criou a primeira microcervejeira na África do Sul, uma empresa de pesquisa de mercado em Angola e apostou ainda em outros setores. Em abril comemora 15 anos de "casamento feliz" com Lídia Vieira, uma sul-africana, que se dedica à educação dos três filhos, dois rapazes e uma rapariga. Tem o vício "da boa comida", mas mantém-se em forma jogando ténis e golfe. Os tempos livres são dedicados à família e à coleção de carros clássicos.

João Rafael Koehler
"A verdade é que desde muito cedo fiz negócios informais, como a venda de roupa e brinquedos em segunda mão", diz João Rafael Koehler, presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), acrescentando: "Recordo-me de ter feito um bom encaixe financeiro ao vender uma pista de carros telecomandados ao meu irmão." Aos 21 anos criou a primeira empresa, na área da gestão de condomínios. "Usei o dinheiro que tinha ganho dando aulas. Fechou pouco tempo depois de abrir e foi perda total." Já melhor correu o centro de explicações que abriu com o irmão e aos 25 anos entrou para uma das empresas da família. Licenciado em Direito, é acionista e administrador executivo da Colquímica, empresa líder no mercado ibérico na produção de colas de base aquosa e de colas hot melt, que exporta para 45 países. Tem ainda uma consultoria, que faz assessoria em projetos imobiliários em Portugal.

Mário Ferreira
"O espírito empreendedor vem do meu avô João que tinha um rebanho de gado e fazia os seus negócios", conta Mário Ferreira, CEO da Douro Azul. Nasceu em Matosinhos, estudou em Inglaterra e iniciou a carreira de empresário aos 24 anos quando abriu um restaurante em Leça da Palmeira. Hoje tem "mais de uma dúzia" de empresas, que vão desde o turismo à agricultura, passando pelo imobiliário e o turismo espacial, entre outras áreas. Tem três irmãos mais novos, que nada têm que ver com o mundo dos negócios, e casou-se há nove anos com a juíza Paula Paz Dias. É pai de três raparigas e de um rapaz, com idades compreendidas entre os 4 e os 20 anos. Mergulhar, caçar e tirar fotografias são os seus hobbies, tendo publicado, em 2003, o livro Douro Património Mundial - Fotografia Aérea, com prefácio do ex-presidente da República Jorge Sampaio. É o único português com bilhete para passar férias no espaço.

Miguel Ribeiro Ferreira
"Muito cedo comecei a entrar em alguns negócios. Coisas pequenas para pagar despesas, como viagens e férias", conta Miguel Ribeiro Ferreira, chairman do grupo Fonte Viva. "Este projeto nasceu em casa dos meus pais e hoje é a segunda maior empresa europeia do setor", revela o empresário. Está ainda noutros segmentos, entre os quais o da restauração, com a Pasta House ou o Marisco na Praça. Natural de Lisboa, vive em Cascais, com a mulher Maria Ribeiro Ferreira. O casal já conta com 19 anos de casamento e tem três filhos, entre 10 e 12 anos. Miguel Ribeiro Ferreira gosta de viajar com a família e os amigos, aprecia arte e adora cães. Aliás, foi com a criação de cães que se iniciou nos negócio, com apenas 12 anos, tendo criado a marca Dog"s Paw. Nos tempos livres dedica-se ao desporto. Costuma andar de bicicleta, dá umas braçadas na piscina e pratica ainda a modalidade de combate jiu-jitsu.

ATV escreveu:Tubarão diz que «a realidade está deturpada» no «Shark Tank»

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Imagem: SIC

Mário Ferreira é um dos cinco tubarões contratados pela SIC para tomar as rédeas do Shark Tank. Em entrevista à TV 7 Dias, o CEO da Douro Azul mostrou-se descontente com o conteúdo que é emitido aos sábados à noite. «Não estou a gostar que puxem por aquilo que não é real», disse, realçando que a apresentação dos candidatos dura uma hora e que apenas são transmitidos sete minutos dessa conversação.

O investidor refere-se, principalmente, a um momento decorrido no terceiro episódio. No qual interpela o colega Miguel Ribeiro Ferreira, dizendo «vá lá despacha-te, a tua resposta já vai ser não, porque estás a empatar?». Mário Ferreira admite que pode ter parecido agressivo e ter feito «figura triste», porque «isto dito em sete minutos é despropositado». O primeiro turista espacial luso põe em causa a edição do programa e afirma mesmo que «a realidade está deturpada».

«Já pedi para ver se podiam ter algum cuidado em rever essa situação». Mário Ferreira contactou, então, a produção de Shark Tank com vista melhorar a edição das conversas entre os tubarões e os concorrentes. O empresário não crê que tal situação seja propositada, mas admite que pode ser causada por uma certa «ingenuidade de uma primeira série, numa segunda já não volta a acontecer»

Fantastic escreveu:2ª temporada de 'Shark Tank' não está nos planos da SIC

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Foi hoje para o ar, às 22h45, mais um episódio de Shark Tank Portugal. O formato que tem 13 episódios na sua primeira temporada não tem, para já, garantida uma segunda série de episódios.

Paulo Sousa Marques, produtor executivo do formato, revelou ao Correio da Manhã que ainda é cedo para pensar nisso e que "não houve conversas", apesar "das audiências" terem sido "mais altas do que se estava à espera".

O produtor faz ainda um balanço positivo do programa, mostrando-se feliz com os negócios realizados. "Mais de 80% dos negócios vão mesmo concretizar-se. A taxa de sucesso é estupidamente positiva. Há muito pouca coisa a cair", revela.

Ao longo do programa, os tubarões investiram cerca de três milhões de euros e, dos 85 negócios apresentados, os tubarões ficaram com 60. "Em algumas empresas foi investido mais dinheiro do que aquilo que ficou acordado nas gravações", remata Paulo Sousa Marques.

aTV escreveu:«Tubarão» confirma segunda temporada de «Shark Tank Portugal»

João Rafael Koehler aceitou juntamente com Tim Vieira,  Mário Ferreira, Miguel Ribeiro Ferreira e Susana Sequeira ser um dos cinco tubarões da versão portuguesa do programa Shark Tank. O programa terminou este sábado a sua primeira série e o balanço não podia ser mais positivo.

«O balanço é positivo. O programa foi um bom espelho do que é o empreendedorismo em Portugal. Apareceram alguns casos bons, alguns maus e alguns muito maus», garante o presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) em entrevista ao jornal I.

E nem os baixos resultados nas audiências  – a despedida do programa fez-se com 6,9% de rating e 18,6% de share – afastam o empreendedor de uma nova série, uma vez que quando questionado se o formato produzido em parceria pela Endemol e a Take&Sound irá ter uma segunda temporada a resposta é categórica: «Sim», rematou.