"A Praça"

Jerónimo escreveu:As notícias se fossem melhor enquadradas abriam caminho para o primeiro programa de infotainment a sério em Portugal. Faz sentido informar as pessoas.

david silva escreveu:

Jerónimo escreveu:As notícias se fossem melhor enquadradas abriam caminho para o primeiro programa de infotainment a sério em Portugal. Faz sentido informar as pessoas.

Com tanto canal de noticias e tantas horas de informação nas generalistas acho que é suficiente...então mal feito como era na Praça da Alegria...

CM escreveu:Tânia Ribas de Oliveira: “Apresentar um reality não faz parte dos meus sonhos”

A apresentadora que faz dupla com João Baião na nova ‘Praça da Alegria' revela à ‘Correio TV' que se mantém em contacto com antecessores, Sónia Araújo e Jorge Gabriel


Foi de licença de parto e estava em ‘Portugal no Coração’. Quando regressou, é colocada na ‘Praça da Alegria’ [que passou dos estúdios do Porto para Lisboa] Qual o seu primeiro pensamento?

Tive algum tempo para me preparar. As mudanças ocorreram durante a baixa de maternidade, mas já sabia que quando regressasse seria para a ‘Praça’, com um horário completamente novo e que a minha vida ia continuar a mudar. Não só do ponto de vista pessoal, como profissional. Mas a experiência tem sido extraordinária. Gosto muito de trabalhar de manhã e para uma mãe recente é o melhor.

Foi importante seguir com o João Baião?

Para dizer a verdade, foi o mais importante. Continuarmos juntos é uma bênção Para nós, olhar para este projeto, é olhar apenas para uma mudança de horário. A única diferença é que em vez de o fazermos à tarde, fazemo-lo de manhã. Dessa forma, também não sentimos uma pressão adicional.

Falou, ou falaram [João Baião], com o Jorge Gabriel e com a Sónia Araújo?

Sim, claro. Continuamos a ser amigos. A relação não se alterou absolutamente nada.

Falaram da mudança? Do projeto? De audiências?

Não, porque este é um projeto novo. A única coisa que tem da anterior ‘Praça da Alegria’ é o nome. É feito em outra cidade, por uma equipa completamente diferente e tem conteúdos diferentes também. Nesse sentido, não havia que falar em termos de passagem de testemunho. No dia em que terminou a ‘Praça’ no Porto, mandei uma mensagem à Sónia e ao Jorge a dar-lhes os parabéns e a dizer que gostava muito de honrar o nome ‘Praça’ como eles o fizeram durante tanto tempo.

Mas a concorrência é feroz com Júlia Pinheiro na SIC e Goucha e Cristina Ferreira na TVI?!

É serviço público, mas nunca escondemos que nos interessa as audiências. Gostamos de ser vistos pelo maior número de pessoas, porque significa que a nossa mensagem, a nossa alegria e cumplicidade está a passar. Agora não vivemos em função disso. O que nos permite também apostar mais na qualidade.

E quanto à competição?

Temos o maior respeito pelo Goucha e Cristina e pela Júlia, que são adversários à altura. Mas isso é o melhor desafio que podemos ter. Porem-nos à mesma hora do que eles é ótimo.

Sim, mas a ‘Praça’ tem vindo a perder audiências. Deve-se a quê?

A RTP neste momento está num projeto que se chama ‘Portugal Sempre Ligado’ e que tem a ver exatamente com um projeto para o futuro. E como tudo o que é para o futuro, às vezes não é entendido no presente. Mas sabemos muito bem que há coisas que demoram a assentar. Que é preciso subir degrau a degrau, para depois estabilizar. Não há nenhum dos nossos concorrentes que tenha chegado, visto e vencido. E sabemos andar com calma. Devagar se vai ao longe.

Mas a dupla Tânia/João tem um público muito próprio. Os vossos espectadores sentiram a diferença de horário?

Acho que não. Normalmente, quem vê televisão à tarde também vê de manhã.

Tem havido cortes na RTP, e alguns apresentadores cederam cortar no seu vencimento. A Tânia também?

Sim. Já foi cortado.

E diz qual o seu salário?

Não.

Gostava de voltar ao horário nobre?

Nunca vi um horário como sendo nobre e outros menos nobres. As pessoas que nos veem, tanto de manhã como à tarde, são pessoas que precisam de ver televisão. Que precisam da nossa companhia. E mais nobre do que isto não conheço.

E apresentar outros registos? Um reality?

Sim, nunca escondi que gostaria que de voltar a apresentar um concurso e adorei a experiência de ‘A Herança’ e também de ‘Lingo’. Mas a RTP agora já não tem concursos, tem ficção nacional que nós apoiamos e, portanto, para já esta ideia fica esvanecida. Apresentar um reality não faz parte dos meus sonhos televisivos, mas se tiver que ser, porque não?!

Já saíram alguns rostos da RTP, mas a Tânia manteve-se. Sente-se o principal rosto feminino da estação?

Não. Nada disso. Não acho que haja nenhum principal rosto feminino na RTP. Há uma série de pessoas que fazem parte deste projeto virado para o futuro e do qual eu faço parte, e isso é para mim uma honra. Foi o que senti na gala dos 56 anos da RTP. Estar em cima daquele palco ao lado de pessoas que tanto respeito foi uma honra.

Face à atual situação do País e da RTP, sente-se uma privilegiada?

Sim, claro. Sinto-me uma privilegiada essencialmente por ter saúde e uma família fantástica, que agora tem mais um membro que me dá toda a alegria deste Mundo. Isso é mesmo o mais importante. Mas, atualmente, poder trabalhar, e ainda por cima a fazer aquilo de que gosto... Era o que faltava que eu não viesse trabalhar com o maior sorriso do Mundo e a dar cem por cento. É uma sorte fazer o que faço e gostar tanto.

Já equacionou mudar de canal? Teve convites?

Não gosto de falar sobre isso. Nunca falei, não vai ser a primeira vez. Mas sinto-me na RTP como em casa, e isso é o mais importante atualmente.

Porquê a apresentação?

Foi um convite que me foi fei-to por Nuno Santos na altura, por indicação de Alberta Marques Fernandes e Judite Sousa, que fizeram o favor de dizer "não percam esta miúda" quando terminava o estágio na informação.

A crise afeta-a?

Sim, claro. Temos de pensar sempre no futuro. Já não existem empregos para toda a vida, e o meu não é exceção. Até porque, como se sabe, as mulheres não apresentam programas de televisão até muito tarde. Portanto, é óbvio que a crise me afeta.

De que forma?

Nunca fui muito gastadora. Não sou uma consumidora compulsiva, mas não sou unhas de fome (risos). Mas sempre disse que quando ganhasse um bom ordenado, gostava de ter uma boa casa, e tenho. Mas, principalmente, porque lá dentro vive muito amor.

E cortou em quê?

Há coisas em que corto pela sustentabilidade do Planeta, não só pela crise. Passei a desligar as torneiras sempre que estou a lavar os dentes, ou a lavar o cabelo, e faço a divisão do lixo, entre outras medidas. E reconheço que isso se nota na fatura da água no final do mês.

Licenciou-se em Sociologia. Porquê o entretenimento?

É um sonho de criança. Desde pequena que sonhava comunicar com as pessoas. Fazia peças de teatro para os meus pais e obrigava o meu irmão a entrar nelas. Portanto, procurei sempre comunicar, e há várias formas de comunicação.

Também fez desporto...

Fui para a ginástica com cinco anos e estive 25 anos no Sporting. A comunicação sempre foi algo de completamente intrínseco. E, como digo, comunicação não passa só por falar. Sempre gostei muito de escrever, pelo que depois consegui concretizar dois livros infantis. Nunca nada fez tanto sentido E, felizmente, tive sorte.

Trabalhou na Sport TV. Gostou do desafio?

Sim, mas depois percebi que não sabia assim tanto de desporto para estar num canal desportivo. Passava a vida a telefonar ao meu pai para discutir as regras do ténis, do basquete… Até que pensei: a minha vida não é isto (risos).

Próximos projetos?

Agora tenho de me habituar às novas rotinas, depois logo se vê.

Tem um bebé, Tomás. Quer mais filhos?

Claro. Pelo menos mais um.

A sua rotina mudou?!

Claro que sim, mas para todo o lado que vou, levo o Tomás comigo, sem problema.

O que é indispensável e importante partilhar com o Tomás?

Tudo. Eu quero que ele veja a mãe como toda a gente, mas de uma forma que só ele a vê. E quero que ele pense que sou um porto de abrigo em absoluto. Que ele nunca se sentirá sozinho. Eu e o pai vamos estar sempre com ele.


PERFIL

Natural de Lisboa, onde nasceu a 18 de junho de 1976, Tânia Ribas de Oliveira licenciou-se em Sociologia e frequentou o CENJOR. Em 1998, entra para a RTP, depois sai e vai para a Sport TV. Regressa ao canal público em 2003, já para a área de entretenimento.

ZTV escreveu:RTP quer Jorge Gabriel nas manhãs

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Jorge Gabriel é o rosto que a RTP quer para assumir a “Praça da Alegria”, depois da saída de João Baião para a SIC.
As negociações já começaram, mas certo está que ele «vai continuar nas tardes de sábado (com o “Aqui Portugal”) e como comentador no “Trio D’Ataque”, ao domingo à noite», disse uma fonte à Noticias TV

Shivers escreveu:Não pode, mas se pudesse, agora devia recusar-se a voltar para a Praça da Alegria, de onde foi "obrigado" a sair!

Zapping escreveu:José Eduardo Moniz vai ‘pegar’ nas novas manhãs da RTP1

A RTP já parece ter dado João Baião como perdido para a SIC e prepara-se para mexer na sua faixa matinal.

O “Praça da Alegria” vai acabar – pelo menos tal como está – e no seu lugar vai surgir um novo programa vindo da Coral, produtora do “A Tarde é Sua” e “Somos Portugal”, ambos da TVI.

José Eduardo Moniz, coproprietário e consultor da Coral vai ser um dos pais do novo matutino da estação pública que já está em fase de pré-planeamento.

Também as tardes da RTP1 vão mudar em breve e fala-se na entrada de Herman José para ocupar a faixa vespertina, mas neste caso a Coral, que já tem um programa no horário (“A Tarde é Sua”) não deve ser chamada a produzir.