Notícias Gerais RTP

Correio da Manhã escreveu:Miguel Relvas pede à RTP para "repensar" parceria com Euronews
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse esta segunda-feira que pediu à administração da RTP para "repensar" o contrato firmado entre a empresa e o canal Euronews.

De acordo com o governante, os cerca de dois milhões de euros gastos anualmente num canal onde a RTP não tem "qualquer acompanhamento editorial" resultam num "acto de gestão errado e desnecessário" num "momento de aperto" para as contas públicas.
Miguel Relvas falava aos deputados da Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, onde está a ser ouvido esta manhã.
Antes, o ministro dos Assuntos Parlamentares também já tinha declarado que "não é possível" manter a RTP Madeira e a RTP Açores a funcionar custando 24,7 milhões de euros por ano.
Miguel Relvas disse ainda que o Estado irá pagar em antecipação cerca de 225 milhões de euros da dívida da RTP em 2012 e que o Governo quer "potenciar sinergias" entre a RTP e a agência Lusa, empresas nas quais o Estado marca presença.

Sérgio Ferreira escreveu:Mas, já agora... Se querem cortar com a programação da RTP Açores, então que metam a RTP2, a SIC e a TVI em sinal aberto. Ahh, pois, para isso já somos diferentes do continente... Ah e tal...

DN escreveu:Governo paga 375 milhões da dívida da RTP

Num período de pouco mais de um ano, o Estado vai pagar à banca 375 milhões de euros, cerca de dois terços da dívida total da RTP.

A RTP Açores e a RTP Madeira passarão a emitir apenas algumas horas por dia e os contratos com o Euronews serão revistos. O arquivo, avaliado em 150 milhões de euros, está envolvido nesta operação, já contestada, que prepara a privatização da estação pública.

CM escreveu:Ongoing na RTP só vendendo SIC

A Ongoing "não vai à privatização da RTP, porque a televisão da Ongoing é a SIC". A frase é de Nuno Vasconcellos, presidente do grupo que controla o ‘Diário Económico’, e, à primeira vista, afasta a Ongoing do processo de venda de um canal público de televisão.

Contudo e no mesmo artigo de opinião, publicado no ‘DN’, Nuno Vasconcellos deixa essa hipótese em aberto: "Decidimos que enquanto formos accionistas da Impresa [...] não vamos participar na privatização da RTP." Ou seja, caso a Ongoing venda a sua posição no grupo de Balsemão, a RTP volta a ser uma hipótese de negócio.

No vasto artigo de opinião, Nuno Vasconcellos lançou ainda duras críticas aos grupos privados que estão contra a privatização da RTP e voltou a atacar a gestão de Francisco Pinto Balsemão. "Sustentam a teoria de que privatizar a RTP é criar mais um concorrente ao bolo publicitário, que já é diminuto e que, por isso, deveria ser reservado para quem já está no mercado. Estranha forma de ser!", diz Vasconcellos. O líder da Ongoing prossegue, afirmando que "há privados que, não sabendo gerir as suas empresas, querem que seja o Estado a assegurar-lhes a sobrevivência".

Sobre a Impresa, Nuno Vasconcellos esclarece que "no dia em que passar a ser bem gerida, pode e deve ser uma empresa lucrativa, sem que para tal necessite de utilizar formas ardilosas de limitação da concorrência ou de obtenção de benesses por parte do Estado". Sem se referir directamente a Francisco Pinto Balsemão, Vasconcellos afirma ainda que "há que evitar de uma vez por todas que uns certos e determinados senadores da pátria se permitam colocar os seus próprios interesses à frente dos interesses dos portugueses".

Contactada pelo CM, a Impresa recusou fazer qualquer comentário. A mesma opção foi tomada pela Ongoing, que não acrescentou nenhuma informação ao artigo de opinião do seu presidente.